Gouveia e Melo Pede Desprezo por Cartazes do Chega mas Afasta Ilegalização do Partido



O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo, durante uma visita à Academia Johnson, no Bairro do Zambujal, na Amadora, apelou ao "desprezo" pelas mensagens que podem induzir ao racismo, referindo-se aos cartazes do partido Chega sobre o Bangladesh e a comunidade cigana. Apesar de admitir que tais expressões podem ter uma conotação racista ou xenófoba, o ex-chefe do Estado-Maior da Armada afastou a ilegalização do partido como consequência.
Gouveia e Melo considera que, embora discorde e condene a mensagem, não se justifica a ilegalização, remetendo uma decisão sobre as queixas existentes para a justiça e o Tribunal Constitucional.
O candidato defendeu ainda que a avaliação política das mensagens cabe aos portugueses, que não devem ser "infantilizados", e criticou o foco mediático que torna estas mensagens virais. Em contraponto às mensagens que criticou, Gouveia e Melo salientou o princípio da igualdade de direitos entre todos os cidadãos, afirmando que "somos todos iguais".
Para ilustrar a sua posição, partilhou um episódio ocorrido na Lituânia, onde, questionado por um oficial local sobre a presença de "dois negros" na sala, respondeu: "Não vejo negro em lado nenhum, só consigo ver verde", numa alusão ao camuflado dos dois fuzileiros portugueses que ali se encontravam para auxiliar na segurança da fronteira com a Rússia.
A visita à Academia Johnson, que apoia 220 crianças, serviu também para o candidato abordar as questões da pobreza e da exclusão social. Após ouvir relatos de que para algumas crianças o lanche na academia é a última refeição do dia, Gouveia e Melo prometeu que, se for eleito Presidente da República, o seu foco será o combate à pobreza.
Elogiou o trabalho da instituição e o seu uso de desportos náuticos, como a canoagem e a vela, para estimular a solidariedade entre os jovens.
A polémica em torno dos cartazes motivou, no entanto, ações legais.
O advogado António Garcia Pereira apresentou uma queixa na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a extinção do Chega, considerando os cartazes "racistas e xenófobos" e uma violação da Constituição.
Garcia Pereira afirmou que estes foram "a gota de água".
Em resposta, o presidente do Chega, André Ventura, declarou que "a democracia não é silenciamento".
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