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Liliana Pimentel inicia 'nova era' em Condeixa com plano a dez anos e apelo à unidade

Liliana Pimentel tomou posse como a primeira mulher presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova, eleita por um movimento independente, apresentando uma visão estratégica para a próxima década que visa transformar o concelho.
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Liliana Pimentel iniciou no domingo, 26 de outubro, uma nova era política em Condeixa-a-Nova ao tomar posse como presidente da Câmara Municipal.

A sua eleição representa um marco histórico por ser a primeira mulher a ocupar o cargo e por ter sido eleita pelo movimento independente de cidadãos 'Condeixa Novos Caminhos' (CNC), quebrando a hegemonia do Partido Socialista (PS) no concelho desde o 25 de Abril. O movimento que liderou, após se desfiliar do PS, obteve 43,50% dos votos, resultando num executivo composto por três elementos do CNC, dois do PS e dois do PSD.

Pimentel sucede a Nuno Moita (PS), que não se pôde recandidatar devido à lei de limitação de mandatos.

No seu discurso de tomada de posse, a nova autarca afirmou ter um “mapa” para o futuro, um plano estruturado para os próximos dez anos. Pimentel destacou que Condeixa não pode conformar-se em ser “apenas a periferia de Coimbra ou um mero corredor para chegar a Conímbriga”. A ambição é transformar o território num “exemplo de excelência, qualidade de vida”, que atraia talento, fixe famílias e se afirme como um centro de inovação, cultura e turismo sustentável com valor internacional. A estratégia de governação assenta em quatro eixos principais.

O “caminho da proximidade” focar-se-á no reforço das políticas sociais, saúde, educação e habitação.

O “caminho de competitividade e tecnologia” visa criar um ecossistema económico dinâmico, apoiando o tecido empresarial e modernizando os serviços.

Já o “caminho para a sustentabilidade” prevê a proteção dos recursos naturais e a promoção da eficiência energética e da mobilidade sustentável.

Por fim, o “caminho para a integração com o território e participação cívica” irá valorizar a identidade cultural, o património e o turismo.

Liliana Pimentel sublinhou que a sua vitória foi “um abalo contra a resignação” e um sinal da “vitalidade da democracia”. Apelou à união, afirmando que o tempo da campanha terminou e que agora é “tempo de governar, unir e trabalhar em conjunto”.

A sua missão, declarou, é construir um futuro mais próspero e justo através de uma governação “rigorosa, transparente, inovadora e próxima das pessoas”, colocando sempre os cidadãos no centro das decisões.

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