Presidente do Fenerbahçe libertado sob fiança após detenção por suspeitas de drogas



O presidente do clube turco Fenerbahçe, Sadettin Saran, foi detido na quarta-feira e posteriormente libertado sob fiança na quinta-feira, no âmbito de uma vasta investigação policial relacionada com estupefacientes.
O caso abalou a Turquia ao envolver dezenas de figuras públicas, incluindo artistas, influenciadores digitais, jornalistas e empresários.
Saran, que lidera o clube onde joga o futebolista português Nélson Semedo, já se encontrava sob escrutínio judicial, tendo sido interrogado a 20 de dezembro e ficado, desde então, proibido de abandonar o país. Apesar de um teste de despiste de consumo de drogas realizado pela polícia ter apresentado um resultado negativo, as autoridades judiciais turcas mantêm Sadettin Saran como suspeito. As acusações que pendem sobre o empresário são de "obtenção de substâncias estupefacientes" e "facilitação do consumo de drogas".
Após ter passado a noite detido, foi libertado, mas continua sujeito a medidas de coação.
Para além da proibição de sair da Turquia, está agora também obrigado a apresentações periódicas às autoridades policiais.
Sadettin Saran, de 61 anos, reagiu publicamente negando todas as acusações de que é alvo. O presidente do Fenerbahçe, que assumiu o cargo em setembro, classificou o processo como "uma campanha de calúnias" dirigida não só a si, mas também à instituição que representa.
O clube, por sua vez, já manifestou publicamente o seu apoio ao seu líder.
Saran é um conhecido empresário turco-americano e proprietário do grupo Saran Holding, que detém investimentos significativos nas áreas dos media desportivos, cinema e turismo.
















