Guerra na Ucrânia: UE aperta cerco a vistos russos enquanto República Checa assinala viragem política



A União Europeia (UE) decidiu restringir as regras para a atribuição de vistos a cidadãos russos, pondo fim à emissão de vistos de múltiplas entradas.
A medida, justificada pela Comissão Europeia com o "aumento dos riscos para a segurança" decorrentes da guerra na Ucrânia, obriga os cidadãos russos a solicitar uma nova autorização para cada viagem planeada ao espaço comunitário. O objetivo é permitir uma análise mais rigorosa e frequente dos requerentes para mitigar riscos como a instrumentalização da migração, atos de sabotagem e o uso indevido de vistos. A Alta Representante para a Política Externa da UE, Kaja Kallas, sublinhou que "lançar uma guerra e esperar poder deslocar-se livremente na Europa é difícil de justificar". Paralelamente, na República Checa, um ato simbólico marcou uma potencial viragem na política externa do país.
O recém-eleito presidente do parlamento, Tomio Okamura, líder do partido de extrema-direita Liberdade e Democracia Direta, gerou polémica ao ordenar a remoção da bandeira ucraniana da fachada do edifício. A bandeira estava hasteada desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, como sinal de solidariedade.
Okamura é uma figura controversa, conhecido pelas suas posições pró-russas, eurocéticas e críticas à NATO.
A decisão suscitou repúdio imediato por parte de um grande número de deputados, especialmente da coligação governamental cessante.
Como forma de protesto, alguns parlamentares colocaram bandeiras ucranianas nas janelas dos seus gabinetes.
A antecessora de Okamura, Marketa Pekarova Adamova, classificou o ato como um "gesto lamentável" que visa não só a Ucrânia, mas também "os valores fundamentais da República Checa".
Na fachada do parlamento permanecem as bandeiras checa, da UE e de Israel.
Okamura foi eleito com o apoio de uma nova maioria populista e eurocética, que inclui o seu partido, o movimento Aliança dos Cidadãos Descontentes (ANO) do magnata Andrej Babis — que deverá liderar o próximo governo — e o partido Motoristas Unidos. Esta coligação, que detém 108 dos 200 assentos, deverá assumir o poder nas próximas semanas, levantando preocupações sobre o futuro do apoio checo à Ucrânia, que até agora tinha sido um dos mais firmes na Europa.
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