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Presidente sul-coreano vai abordar "sem limites" questões norte-coreanas com Trump

O Presidente sul-coreano, Lee Jae-myung, reúne-se com o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, para discutir a cooperação bilateral e a questão norte-coreana, uma aproximação diplomática que mereceu duras críticas de Pyongyang.
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O Presidente da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, encontra-se hoje com Donald Trump na Casa Branca para a sua primeira cimeira, na qual serão discutidos temas como o comércio, a defesa e a cooperação bilateral. A bordo do avião presidencial a caminho dos Estados Unidos, Lee garantiu que iria abordar "sem limites" todas as questões relacionadas com a Coreia do Norte, incluindo o programa nuclear, considerando a paz e a estabilidade na península como cruciais para a segurança do seu país. Lee Jae-myung apresentou recentemente um plano de desnuclearização para a Coreia do Norte em três fases, que visa persuadir Pyongyang a congelar, reduzir e, por fim, desmantelar o seu programa de armas nucleares. Embora a próxima cimeira da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), a realizar-se na Coreia do Sul, possa servir de plataforma para melhorar as relações intercoreanas, Lee mostrou-se cauteloso quanto a um possível convite ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, salientando que a situação atual é mais complexa do que em 2018, devido à aceleração do programa de armamento e ao aumento da hostilidade de Pyongyang. A Coreia do Norte reagiu fortemente à recente atividade diplomática de Seul, acusando Lee Jae-myung de "cortejar" Washington, especialmente após a sua cimeira com o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba. Num artigo de opinião divulgado pela agência estatal KCNA, a cimeira Coreia do Sul-Japão foi descrita como uma "farsa diplomática".

Pyongyang considera que a cooperação reforçada entre Seul e Tóquio é o prelúdio de uma "aliança militar trilateral agressiva" com os Estados Unidos, que agravará a crise de segurança na região.

O texto norte-coreano interpreta a declaração conjunta de Lee e Ishiba sobre a "desnuclearização completa do Norte" como prova da subordinação sul-coreana à estratégia de Washington. A KCNA também destacou a quebra do costume diplomático de Lee visitar primeiro o Japão em vez dos EUA, vendo-o como um gesto para dissipar a "desconfiança dos Estados Unidos" e mudar a sua anterior imagem de crítico de Tóquio para satisfazer os seus aliados.

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