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Alegada interferência russa domina eleições na Moldova

À medida que se aproximam as cruciais eleições legislativas na Moldova, avolumam-se as acusações de uma campanha de interferência russa sem precedentes, destinada a desestabilizar o país e a minar a sua aproximação à União Europeia.
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A poucos dias das eleições legislativas na Moldova, agendadas para 28 de setembro, o governo moldavo e parceiros internacionais acusam a Rússia de orquestrar uma vasta campanha de interferência para desestabilizar o país e influenciar o resultado eleitoral. O primeiro-ministro, Dorin Recean, e a Presidente, Maia Sandu, afirmaram que o objetivo de Moscovo é "tomar o poder em Chisinau", classificando as ações como um "plano de ocupação russo" que recorre a uma guerra híbrida. Esta estratégia inclui o financiamento ilícito de partidos pró-russos, ataques cibernéticos, compra de votos e campanhas de desinformação. Como resposta, as autoridades moldavas já detiveram mais de 70 pessoas no âmbito de uma investigação sobre o envolvimento russo em possíveis distúrbios.

As acusações são corroboradas por parceiros internacionais.

O Ministério da Defesa britânico declarou que o Estado russo está "quase certamente" a dirigir uma campanha de desinformação em múltiplas plataformas, como BlueSky, Facebook, TikTok e Telegram, disseminando narrativas falsas sobre corrupção governamental e a integridade do processo eleitoral. A Comissão Europeia também reconheceu uma "campanha de desinformação sem paralelo", elogiando a resiliência das autoridades moldavas e reafirmando o apoio da União Europeia para garantir que o voto dos cidadãos seja livre de qualquer interferência externa. Estas eleições são consideradas cruciais para o futuro do país, polarizado entre as forças que defendem a integração europeia, lideradas pelo Partido de Ação e Solidariedade (PAS) da Presidente Sandu, e os partidos pró-Moscovo. As sondagens indicam uma disputa renhida, sugerindo que o PAS poderá perder a sua maioria parlamentar, o que abriria a porta a negociações com formações pró-Rússia ou a uma repetição das eleições.

O cenário é agravado pela situação geopolítica, com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a alertar a Europa para não "perder a Moldova para a Rússia".

A presença de 1.500 soldados russos na região separatista da Transnístria sublinha a vulnerabilidade estratégica do país.

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