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Justiça Implacável: Liderança da W52-FC Porto Condenada a Prisão Efetiva por Doping Sistemático

O antigo patrão da equipa de ciclismo W52-FC Porto, Adriano Quintanilha, e o ex-diretor desportivo, Nuno Ribeiro, foram condenados a penas de prisão efetiva de quatro anos e nove meses, culminando o processo judicial da operação 'Prova Limpa' que expôs um esquema de dopagem organizado.
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O Tribunal de Penafiel sentenciou Adriano Quintanilha, antigo responsável máximo da W52-FC Porto, e Nuno Ribeiro, ex-diretor desportivo, a quatro anos e nove meses de prisão efetiva cada um, por envolvimento num esquema de doping na equipa entre 2020 e 2022.

A decisão, no âmbito da operação 'Prova Limpa', que levou a julgamento 26 arguidos, considerou a gravidade e a dimensão organizada dos factos como impeditivas de uma pena suspensa, contrariando a sugestão do Ministério Público.

Segundo o coletivo de juízes, ficou provado que Quintanilha financiava a aquisição das substâncias dopantes e detinha o poder de decisão final sobre a sua utilização.

Nuno Ribeiro foi identificado como o elemento operacional fundamental, responsável por adquirir os produtos ilícitos, fazer a ligação com os atletas e dar orientações sobre o seu uso.

O tribunal considerou que, pelas suas funções, ambos tinham uma responsabilidade superior e um 'dolo intenso'.

O contabilista da equipa, Hugo Veloso, foi condenado a uma pena suspensa de três anos e quatro meses.

Os ciclistas julgados no processo receberam penas de prisão suspensas, inferiores a dois anos e meio. O tribunal considerou-os 'o elo mais frágil' do esquema, sublinhando que eram os únicos a correr riscos de saúde e que alguns confessaram os factos. Entre os 26 arguidos, registaram-se ainda duas absolvições.

A Associação Calvário Várzea, entidade que sustentava a equipa e presidida por Quintanilha, foi condenada ao pagamento de 57 mil euros ao Estado e proibida de participar em competições de ciclismo por quatro anos. O julgamento decorreu numa sala anexa ao Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira.

A defesa de Nuno Ribeiro já anunciou que irá recorrer da sentença, argumentando que a sua confissão foi integral e que não foi colocado no mesmo patamar de responsabilidade que Adriano Quintanilha.

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