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Saúde Mental das Crianças e Jovens em Acolhimento em 2024

O relatório de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens de 2024 revela uma elevada necessidade de apoio psicológico e psiquiátrico entre as crianças e jovens no sistema de acolhimento em Portugal, com quase 42% a necessitar de acompanhamento regular.
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De acordo com o relatório de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens (CASA) de 2024, entregue na Assembleia da República, uma percentagem significativa das 6.349 crianças e jovens em acolhimento necessitou de apoio na área da saúde mental. Os dados indicam que 41,8% (2.657) beneficiaram de acompanhamento psicológico regular, enquanto 12,6% tiveram necessidade de consultas pontuais de saúde mental, tanto de psicologia como de pedopsiquiatria.

No que diz respeito ao acompanhamento psiquiátrico, 27,5% das crianças e jovens (1.747) tiveram acompanhamento pedopsiquiátrico ou psiquiátrico regular.

Adicionalmente, o recurso a medicação psiquiátrica abrangeu 29,8% do universo, o que corresponde a 1.895 crianças e jovens.

O relatório especifica que 896 crianças e jovens (14,1%) apresentavam problemas de saúde mental, com maior incidência nas faixas etárias entre os 15 e os 20 anos.

A condição mais frequente foi a deficiência mental clinicamente diagnosticada, observada em 544 casos (8,5%).

Foram ainda identificadas 352 crianças e jovens (5,5%) com perturbações de saúde mental clinicamente diagnosticadas, registando-se um decréscimo de 9% em relação ao ano anterior. O documento CASA 2024 sublinha a importância de um acompanhamento psicológico estruturado e contínuo, reforçando a necessidade de respostas especializadas e integradas para promover o bem-estar e o desenvolvimento destas crianças e jovens.

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