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Demissão Histórica: Condenação do Procurador-Geral de Espanha Abala a Justiça

O Procurador-Geral de Espanha, Álvaro García Ortiz, demitiu-se do cargo após uma condenação sem precedentes pelo Supremo Tribunal, num caso com profundas implicações políticas.
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Álvaro García Ortiz, o Procurador-Geral de Espanha, apresentou a sua demissão após ter sido condenado pelo Supremo Tribunal.

Numa carta dirigida ao ministro da Justiça, Félix Bolaños, García Ortiz afirmou que a sua renúncia se devia ao "respeito pelas decisões judiciais".

A sentença, divulgada na quinta-feira, proíbe-o de exercer o cargo de procurador durante dois anos e impõe-lhe o pagamento de uma multa de 7.200 euros.

Este caso marca um momento inédito na história da democracia espanhola, sendo a primeira vez que o chefe máximo do Ministério Público foi levado a julgamento.

A polémica surgiu no âmbito de uma investigação por fraude fiscal ao companheiro de Isabel Díaz Ayuso, presidente do governo regional de Madrid e membro do Partido Popular (PP).

O caso adquiriu uma grande dimensão política, afetando não só o governo regional, mas também o executivo nacional liderado pelo socialista Pedro Sánchez.

Após a condenação, a reação política e social não se fez esperar.

O primeiro-ministro, Pedro Sánchez, expressou publicamente o seu desacordo com a decisão do Supremo Tribunal, reiterando a sua confiança na inocência de García Ortiz durante uma conferência de imprensa na África do Sul, à margem da cimeira do G20. Além disso, durante o fim de semana, centenas de pessoas manifestaram-se em Madrid e em Santiago de Compostela em apoio ao procurador demissionário.

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