menulogo
Notícias Agora
notifications
Notificações
notifications
Nenhuma notificação por ler
user
Close

Seca Agrava Previsões: Produção de Azeite em Portugal com Quebra de 20%

A produção nacional de azeite deverá sofrer uma quebra de 20% na campanha 2025/2026, o dobro da estimativa inicial, um cenário provocado pelo calor extremo e pela seca prolongada que afetaram o país.
News ImageNews ImageNews Image

A Olivum – Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal reviu em baixa as suas previsões para a produção de azeite, estimando agora uma quebra de cerca de 20% em comparação com a campanha anterior. A estimativa inicial apontava para uma redução de apenas 10%.

Segundo a diretora executiva da associação, Susana Sassetti, a produção nacional deverá situar-se entre as 140.000 e as 150.000 toneladas, um valor inferior às 160.000 a 170.000 toneladas previstas no início do mês. Na campanha passada, Portugal produziu cerca de 170.000 toneladas de azeite.

A justificação para esta revisão pessimista reside nas condições climatéricas adversas dos últimos quatro meses.

A associação, que representa cerca de 70% da produção nacional, indicou em comunicado que "o impacto do calor extremo e da ausência de chuva" se confirmou nos primeiros dias de colheita, que ficaram aquém das expectativas. Susana Sassetti descreveu o cenário como "difícil", sublinhando a ausência de precipitação "nos meses cruciais para a formação do azeite".

O calor e a seca provocaram a desidratação do fruto em várias zonas do país, afetando a produtividade de forma generalizada.

O problema estende-se mesmo aos olivais de regadio, onde a falta de água teve um "claro impacto na quebra de produção". De acordo com a diretora executiva da Olivum, em muitas áreas, "o olival não teve capacidade para manter o desenvolvimento normal do fruto", gerando um "clima de preocupação no setor".

A campanha enfrenta, assim, uma grande variabilidade entre regiões e variedades, mas com uma tendência comum de redução.

A campanha oleícola 2025/2026, que arrancou em outubro, prolonga-se até dezembro no Alentejo e até janeiro ou fevereiro no norte do país.

A Olivum, com sede em Beja, representa mais de 53.000 hectares de olival e 21 lagares em Portugal.

Artigos

13

Economia

Ver mais
categoryVer categoria completa
Audio NewsNotícias em áudio
ExploreExplorar FollowingA seguir BriefingsBriefings
AudioAudio
Descarregar a app
Tenha acesso a todas as notícias, fontes e temas seleccionados por si.
Google Play App Store
Phones