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Declarações do Ministro da Educação sobre a carreira docente

O Ministro da Educação, Fernando Alexandre, considerou que os professores perdem a sua "aura" ao participarem em manifestações, embora tenha reconhecido a legitimidade dos protestos e os maus-tratos a que a classe foi sujeita.
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Numa visita à sua antiga escola secundária na Figueira da Foz, o Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, afirmou que os professores, ao participarem em manifestações, perdem a "aura" associada à sua profissão. Segundo o ministro, um professor é tradicionalmente respeitado na sociedade pelo seu saber e autoridade, e a sua presença em protestos desvaloriza essa imagem social.

No entanto, Fernando Alexandre fez questão de sublinhar que não estava a criticar os docentes que se manifestaram, reconhecendo que o fizeram com legitimidade. O governante admitiu que os professores "foram muito maltratados em Portugal durante demasiado tempo", tanto a nível profissional como social, e que não tinham a valorização que mereciam.

Estas declarações surgiram em resposta à questão de um aluno sobre como tornar a carreira docente mais atrativa.

Para responder a este desafio, o ministro delineou algumas das medidas que o Governo pretende negociar com os sindicatos.

Entre elas destacam-se o fim das quotas de acesso aos 5.º e 7.º escalões, que impedem o planeamento da carreira, e a valorização salarial dos escalões iniciais.

Relativamente à falta de professores, Fernando Alexandre informou que o Governo está a reintegrar nas escolas mais de dois mil docentes que se encontravam a exercer outras funções, por exemplo em Câmaras Municipais, para preencher horários vagos.

A prioridade, segundo o ministro, é que "quem é preciso na escola, volta para a escola".

Estas medidas contrastam com as preocupações expressas pela FENPROF, que denunciou a falta de professores no arranque do ano letivo como um dos principais problemas na região. O ministro concluiu, reforçando que a estabilização da educação e a motivação dos professores e do pessoal não docente são condições essenciais para que o país atinja os seus objetivos.

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