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Manifestação de Professores em Lisboa

Uma manifestação de professores convocada pela Fenprof percorreu as ruas de Lisboa, exigindo ações imediatas do Governo para valorizar a carreira e combater a crescente falta de docentes no sistema de ensino público.
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Para assinalar o Dia Mundial do Professor, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) organizou uma manifestação em Lisboa no dia 4 de outubro de 2025. O desfile partiu do Jardim do Arco do Cego em direção à nova sede do Governo, com o objetivo de reclamar medidas urgentes para a valorização da profissão e para suprir a falta de docentes nas escolas, que assume proporções cada vez maiores.

O secretário-geral da Fenprof, Francisco Gonçalves, defendeu a necessidade de melhorar os salários, encurtar a carreira e resolver os problemas relacionados com os horários de trabalho.

Criticou a intenção do ministério de prolongar as negociações até 2027, afirmando que tal não resolve o problema.

Os manifestantes empunhavam cartazes com reivindicações como “Carreira atrativa”, “Aposentação justa” e “Gestão democrática”, acompanhadas da frase “Isto não vai com aura. Vai com luta!”.

Além da revisão do estatuto da carreira docente, a federação sindical manifestou preocupação com outras questões, como o novo “pacote laboral” do Governo, que consideram uma ameaça ao direito à greve na educação, e a reorganização dos serviços do Ministério da Educação, apelidada de “desmantelamento”. O lema da manifestação, “Unidos pela profissão, unidos pelo futuro”, foi inspirado no tema escolhido pela Internacional da Educação para 2025.

O protesto surge num contexto de grave carência de professores. Segundo dados do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) de 22 de setembro, 78% das escolas públicas tinham falta de, pelo menos, um professor no arranque do ano letivo 2025/2026, com a situação a ser mais crítica nas zonas de Lisboa e Península de Setúbal. Francisco Gonçalves alertou ainda para a necessidade de encontrar soluções para os cerca de 4.000 professores que se irão aposentar anualmente ao longo das próximas duas décadas.

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