
Investimentos e Estratégias para a Gestão da Água em Portugal



O programa Alentejo 2030 aprovou um financiamento de cerca de 7,2 milhões de euros para três projetos da empresa Águas Públicas do Alentejo (AgdA), destinados a melhorar o tratamento de águas e a adução na região. Os investimentos contemplam a conceção e construção de novas Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) em Ermidas do Sado (Santiago do Cacém), com um apoio superior a 2,8 milhões de euros (cerca de 83% do total), e no Ciborro (Montemor-o-Novo), com um financiamento de aproximadamente 1,7 milhões de euros (84% do investimento). Adicionalmente, será reforçada a fiabilidade do sistema de adução de água à cidade de Beja, com um apoio de cerca de 2,7 milhões de euros, correspondente a 76% do valor do projeto. Segundo a AgdA, estas iniciativas visam otimizar o tratamento de águas residuais, proteger o ambiente e aumentar a resiliência dos sistemas de abastecimento. Paralelamente a estes projetos, a AgdA adjudicou a implementação de um sistema de telegestão em 97 infraestruturas nos concelhos de Santiago do Cacém, Grândola e Alcácer do Sal, num investimento de 630 mil euros. A empresa, criada em 2009, gere o sistema público de água e saneamento no Alentejo através de uma parceria entre a Águas de Portugal e a Associação de Municípios para a Gestão da Água Pública do Alentejo. No plano nacional, o setor agroalimentar manifesta preocupação com a execução dos investimentos previstos para a gestão da água.
Gonçalo Andrade, presidente da associação Portugal Fresh, alertou, durante o evento Fruit Attraction em Madrid, que o programa ‘Água que Une’, um investimento de cinco mil milhões de euros lançado pelo Governo em março de 2025, “não pode ser mais um dossiê deixado na gaveta”. Andrade sublinhou a importância deste investimento para que o setor continue a crescer e a responder à crescente procura mundial por frutas e legumes, impulsionada pelo aumento da população global, que se prevê atingir os 9 mil milhões de pessoas em 2037. A utilização sustentável da água é também uma prioridade para os produtores agrícolas, como demonstra a iniciativa da ANPROMIS que, em parceria com várias entidades, disponibiliza boletins semanais com recomendações de rega para a cultura do milho em diversas regiões do país.
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