
Impasse na Ucrânia: Entre o Apelo ao Diálogo e a Ameaça de Escalação Militar



O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Johann Wadephul, defendeu em Bucareste que "chegou o momento" de concretizar a proposta do Presidente norte-americano, Donald Trump, para um diálogo direto entre a Rússia e a Ucrânia. Wadephul lembrou que esta iniciativa, que visa um encontro entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, continua sem resposta por parte do Kremlin.
As declarações do chefe da diplomacia alemã surgem num momento em que este reiterou, ao lado da sua homóloga romena, Oana Toiu, o apoio dos aliados à Ucrânia e à defesa do flanco oriental da NATO, mencionando recentes violações do espaço aéreo por drones russos como prova da necessidade de solidariedade e defesa conjunta contra as "ameaças híbridas da Rússia".
Em paralelo, a administração norte-americana aumenta a pressão sobre Moscovo.
O Presidente Donald Trump admitiu estar a ponderar o fornecimento de mísseis de longo alcance Tomahawk à Ucrânia, um pedido antigo de Zelensky. Estes mísseis, com um alcance de 1.500 quilómetros, poderiam colocar Moscovo no raio de ação das forças ucranianas.
Trump, que deverá receber Zelensky em Washington, reconheceu que tal decisão representaria uma escalada no conflito, mas deixou um aviso direto a Putin: "Se esta guerra não for resolvida, vou enviar Tomahawks para a Ucrânia". Do lado russo, os sinais apontam para uma preparação para um conflito prolongado.
Uma proposta de alteração à lei, apresentada por Vladimir Putin, permitirá à Rússia mobilizar todos os seus reservistas tanto em tempo de paz como de guerra. Para o tenente-general Rafael Martins, esta medida constitui "o reconhecimento de que este conflito está para durar ou, eventualmente, escalar", refletindo a crescente tensão e a falta de perspetivas para uma resolução pacífica a curto prazo.
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