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Proveitos do Alojamento Turístico em Portugal

O setor do alojamento turístico em Portugal registou um crescimento significativo nos primeiros sete meses de 2025, com os proveitos totais a aumentarem 8,4% para quase 3,9 mil milhões de euros em comparação com o período homólogo de 2024.
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De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o alojamento turístico gerou 3.886,7 milhões de euros em proveitos totais entre janeiro e julho de 2025, um aumento de 8,4% face ao mesmo período do ano anterior. Os proveitos de aposento acompanharam esta tendência, subindo 8,3% para 2.969,9 milhões de euros. Durante este período, os estabelecimentos nacionais registaram um total de 45,8 milhões de dormidas, o que representa um acréscimo de 2,7%. Analisando apenas o mês de julho, o setor acolheu 3,4 milhões de hóspedes, um aumento de 4,3%, e registou 9,4 milhões de dormidas, mais 3,5% que em julho de 2024. Este desempenho resultou em 891,1 milhões de euros de proveitos totais (+10,6%) e 701,6 milhões de euros de proveitos de aposento (+9,2%). Em termos regionais, o Algarve destacou-se em julho como a região que mais contribuiu para os proveitos, representando 34,2% dos proveitos totais e 34,3% dos de aposento.

Seguiram-se a Grande Lisboa (com 22,9% e 23,2%, respetivamente) e o Norte (14,1% e 14,2%).

Os maiores crescimentos homólogos nos proveitos ocorreram na Madeira (+20,8% nos totais) e no Centro (+12,6%), enquanto a Grande Lisboa apresentou o aumento mais modesto (+7,9%).

O crescimento das dormidas em julho foi impulsionado tanto por residentes (+6,7%, totalizando 2,9 milhões) como por não residentes (+2,2%, com 6,5 milhões).

Entre os principais mercados emissores, a Polónia (+14%) e os Estados Unidos (+12,3%) registaram os maiores aumentos.

Em contrapartida, verificaram-se decréscimos nos mercados espanhol (-10%), francês, brasileiro e dos Países Baixos (todos com -3%).

Os indicadores de rendibilidade também mostraram uma evolução positiva em julho, com o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) a fixar-se em 101,1 euros (+5,1%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) a atingir 151,8 euros (+5,6%).

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