
PS diz que Portugal "está pior" e acusa Governo de "retrocesso deliberado"



A deputada do PS e secretária-geral da Juventude Socialista, Sofia Pereira, criticou duramente a governação do PSD/CDS-PP durante uma intervenção na Assembleia da República, afirmando que Portugal "está pior". Realizando o que chamou de "um teste do algodão", comparou a situação atual com a do anterior governo socialista em temas como propinas, alojamento local, luto gestacional e contratação coletiva, concluindo que a vida dos portugueses se agravou. Pereira acusou o executivo de Luís Montenegro de um "retrocesso deliberado", descrevendo os governantes como "falsos profetas" que, em vez do desenvolvimento prometido, entregaram "escuridão" e o "passado", beneficiando apenas uma minoria.
Para a deputada, "não há farol nem nevoeiro" que esconda a responsabilidade do Governo na pioria das condições do país.
Numa perspetiva diferente mas igualmente crítica do atual equilíbrio de poder, o porta-voz do Livre, Rui Tavares, defendeu em Braga a necessidade de um Presidente da República oriundo de um "campo progressista". Tavares alertou que a política em Portugal está "muito desequilibrada" para a direita e que um chefe de Estado de esquerda seria fundamental para "reequilibrar" o sistema e defender a Constituição, que a direita tem poder para alterar. Rui Tavares apelou ao surgimento de candidaturas agregadoras da sociedade civil, mesmo que independentes dos partidos, considerando ser a única forma de a esquerda vencer as eleições presidenciais e evitar a dispersão de votos.
Mencionou nomes como António Sampaio da Nóvoa, Mário Centeno, Elisa Ferreira ou Helena Roseta como possíveis figuras capazes de unir este campo, embora sem comprometer o apoio do Livre a qualquer um deles.
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