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Atraso Salarial no Call Center da Segurança Social em Castelo Branco

O consórcio CTT/Reditus falhou o pagamento integral dos salários de setembro aos trabalhadores do centro de contacto da Segurança Social em Castelo Branco, levando o Governo a exigir a regularização da dívida e desencadeando reações políticas.
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Os trabalhadores do centro de contacto da Segurança Social em Castelo Branco enfrentam atrasos no pagamento dos salários relativos ao mês de setembro. A situação, denunciada pelo Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações, Media e Serviços (Sindetelco), refere que inicialmente apenas 33% do vencimento foi pago pelo consórcio CTT/Reditus, responsável pelos pagamentos até 30 de setembro.

Segundo o gabinete da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, até ao dia 14 de outubro já tinham sido pagos dois terços dos salários.

Este incumprimento é reincidente, uma vez que uma situação semelhante com a empresa Reditus já tinha ocorrido em agosto de 2024.

Perante a falha, o Instituto da Segurança Social (ISS) notificou o consórcio a 6 de outubro, exigindo a regularização dos pagamentos no prazo de cinco dias, sob pena de denúncia às autoridades competentes. O prazo terminou a 14 de outubro, data em que a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) realizou uma ação de fiscalização no local.

A tutela ministerial assegurou que os pagamentos por parte do ISS ao consórcio foram sempre efetuados dentro dos prazos estabelecidos e que o processo seguirá agora os trâmites junto das entidades competentes para que a situação seja resolvida com urgência.

O contrato com o consórcio CTT/Reditus para a operação do centro de contacto terminou a 30 de setembro. A partir de 1 de outubro, a gestão passou para a empresa Synchro, na sequência de um concurso público.

A transição não causou interrupção dos serviços e os 150 trabalhadores mantiveram os seus postos de trabalho.

O caso gerou diversas reações políticas.

Dez deputados do Partido Socialista questionaram o Governo sobre as diligências para assegurar o pagamento e sobre a possibilidade de aplicar sanções à Reditus, como a inibição de participar em futuros concursos públicos.

Também o presidente da Câmara de Castelo Branco contactou o primeiro-ministro, Luís Montenegro, apelando a uma "rápida resolução" do problema.

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