Paris Saint-Germain vence Flamengo e conquista a Taça Intercontinental nos penáltis

O Paris Saint-Germain sagrou-se campeão da Taça Intercontinental após uma final dramática contra o Flamengo, decidida num desempate por grandes penalidades que consagrou o guarda-redes Matvey Safonov como o herói da partida.

O Paris Saint-Germain conquistou a Taça Intercontinental pela primeira vez na sua história, ao derrotar o Flamengo, detentor da Taça Libertadores, na final disputada em Al Rayyan, no Qatar.

A partida terminou empatada a um golo após os 120 minutos, incluindo prolongamento, e foi decidida num desempate por grandes penalidades, no qual os parisienses venceram por 2-1.

O PSG sucede assim ao Real Madrid, que venceu a edição de 2024.

Durante o tempo regulamentar, o PSG adiantou-se no marcador aos 38 minutos por intermédio do georgiano Khvicha Kvaratskhelia, que aproveitou um erro do guarda-redes do Flamengo.

A equipa francesa já tinha tido um golo anulado pelo VAR aos nove minutos.

A resposta do conjunto brasileiro surgiu na segunda parte, quando Jorginho, aos 62 minutos, converteu uma grande penalidade, estabelecendo o 1-1 que se manteria até ao final do prolongamento.

O desempate por grandes penalidades, descrito como bizarro, teve como figura principal o guarda-redes russo do PSG, Matvey Safonov.

Depois de os primeiros penáltis terem sido convertidos por Nicolás de la Cruz (Flamengo) e Vitinha (PSG), Safonov defendeu as quatro cobranças seguintes do Flamengo, tornando-se o herói da partida.

Pelo PSG, apenas Nuno Mendes voltou a marcar, o que foi suficiente para garantir a vitória e o sexto troféu do clube no ano de 2025.

Os jogadores portugueses tiveram um papel de destaque, com Nuno Mendes, Vitinha e João Neves a serem titulares e a cumprirem os 120 minutos, enquanto Gonçalo Ramos permaneceu no banco.

Vitinha foi eleito pela FIFA como o Homem do Jogo, uma distinção que culminou um ano de sucesso para o médio, que conquistou seis troféus com o PSG e a Liga das Nações por Portugal.