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Putin está entre amigos na China, na altura em que tem de dizer se quer a paz na Ucrânia

Uma cimeira de segurança na China juntou mais de 20 líderes mundiais, incluindo os da Rússia, Índia e Irão, numa demonstração de cooperação e de oposição à influência do Ocidente.
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A cidade chinesa de Tianjin acolheu uma cimeira de segurança que contou com a presença de mais de 20 líderes mundiais, incluindo o presidente russo, Vladimir Putin, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o presidente iraniano.

O evento, presidido pelo anfitrião Xi Jinping, serviu como uma plataforma para que países como a Rússia, Índia, Paquistão, Irão, Turquia, Bielorrússia e Coreia do Norte manifestassem a sua recusa em aceitar os "ditames" dos Estados Unidos e do Ocidente.

Vladimir Putin foi recebido de forma calorosa em Tianjin.

Durante a sua visita, o presidente russo manteve encontros bilaterais, nomeadamente com o primeiro-ministro indiano.

Segundo o Kremlin, Putin e Xi Jinping também discutiram um potencial encontro entre o líder russo e o presidente dos EUA, Donald Trump, embora não tenham sido revelados mais pormenores sobre o assunto.

Por sua vez, Narendra Modi e Xi Jinping prometeram reforçar a amizade e ultrapassar os conflitos fronteiriços existentes entre os dois países, numa altura em que a Índia enfrenta a ameaça de fortes tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos. Apesar da aparente unidade, o analista Orlando Samões alerta para a existência de "rivalidades e diferenças muito profundas" entre os países participantes.

No entanto, reconhece que após esta cimeira, o grupo formado por Irão, Índia, China e Rússia aparenta estar "mais coordenado" na sua postura internacional.

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