Cimeira Adiada: A Tensão Diplomática entre Trump, Putin e a Ucrânia



A cimeira entre Donald Trump e Vladimir Putin, que estava prevista para Budapeste, foi adiada por tempo indeterminado.
O Presidente norte-americano justificou a decisão com a recusa em “perder tempo” numa “reunião inútil”, uma declaração que se seguiu à oposição da Rússia a um cessar-fogo imediato, manifestada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov. Um responsável da Casa Branca confirmou que o encontro não deverá ocorrer num “futuro próximo”, uma decisão tomada após o cancelamento de uma reunião preparatória entre o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, e Lavrov. Do lado russo, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que o encontro não era urgente e necessitava de “preparação séria”.
A tensão diplomática estende-se à relação de Trump com a Ucrânia.
Fontes revelaram que o Presidente dos EUA pressionou o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, a ceder a região do Donbass à Rússia durante uma reunião “tensa e difícil” na Casa Branca. Trump terá também sugerido que a fronteira entre a Rússia e a Ucrânia deveria corresponder à atual linha da frente, uma proposta que Zelensky rejeitou, defendendo que não se deve “dar mais a Putin”.
Em resposta à diplomacia norte-americana, a Ucrânia e vários países europeus, incluindo Alemanha, França e Reino Unido, estão a preparar uma proposta de paz para terminar a guerra com base nas atuais linhas de batalha.
Este plano, que contraria as exigências de Moscovo pela retirada ucraniana de quatro regiões anexadas, prevê que Trump presida a um conselho da paz.
Para discutir a situação, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, tem agendado um encontro com Trump em Washington.
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Visita visa "o reforço das relações de amizade, solidariedade e cooperação entre os dois países", sendo acompanhado de três ministros e dois secretários de Estado.

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No "Elefante na Sala" deste sábado, Ana Cavalieri, João Maria Jonet, com Luís Ribeiro como convidado, analisam a reunião a ter lugar em Budapeste entre Trump e Putin.








