Leis Militares e 'Superarmas': A Dupla Estratégia de Putin para Fortalecer a Rússia



Vladimir Putin promulgou duas novas leis com o objetivo de fortalecer as capacidades militares da Rússia. A primeira altera o sistema de recrutamento, permitindo que os gabinetes militares convoquem jovens para exames médicos durante todo o ano, em vez de apenas nos dois períodos de alistamento anuais. Segundo os autores da lei, a medida visa distribuir a carga de trabalho e melhorar a qualidade da formação, embora as ordens de recrutamento continuem a ser emitidas na primavera e no outono. A segunda lei autoriza a criação de unidades de reservistas, com contrato com o Ministério da Defesa, para proteger infraestruturas críticas, uma medida justificada pelo aumento de ataques de drones ucranianos.
As autoridades russas negam que esta iniciativa represente uma nova mobilização.
Paralelamente ao reforço legislativo, Putin destacou os avanços no arsenal estratégico do país. Numa cerimónia no Kremlin durante o Dia da Unidade Nacional, o presidente condecorou os criadores do míssil de cruzeiro de propulsão nuclear Burevestnik e do torpedo nuclear Poseidon.
Putin descreveu-as como "armas poderosas, eficazes e únicas", afirmando que garantirão a segurança e a paridade estratégica da Rússia por décadas.
Segundo o líder russo, o Burevestnik supera todos os sistemas de mísseis conhecidos em alcance, enquanto a tecnologia do Poseidon impulsionará o desenvolvimento de veículos não tripulados. O desenvolvimento deste armamento é acompanhado pela modernização das suas plataformas de lançamento.
A Rússia lançou oficialmente o Khabarovsk, o segundo submarino nuclear concebido para transportar os torpedos Poseidon, descritos como capazes de gerar "tsunamis radioativos" e considerados "armas de terror puro" com fins de dissuasão. Estas ações ocorrem mais de três anos após o início da invasão da Ucrânia e seguem-se a outras reformas, como o aumento da idade máxima de alistamento de 27 para 30 anos, implementado no início de 2024.
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