
Incêndios: Gouveia e Melo critica orgânica da proteção civil e falta de gestão florestal



O candidato presidencial e almirante na reserva, Gouveia e Melo, criticou a organização da proteção civil em Portugal, bem como a falta de uma estratégia florestal de longo prazo. Durante uma visita à Feira de São Mateus, em Viseu, o candidato invocou a sua experiência militar em “comando e controlo” para defender que as linhas de atuação devem ser “fluidas, simples e diretas”. Segundo Gouveia e Melo, a estrutura atual, por ser demasiado complexa e envolver múltiplas agências, torna-se ineficaz em situações de stress, resultando nos problemas que o país enfrenta.
O candidato defendeu a criação de um plano para as florestas a médio e longo prazo, criticando as “ações de curto prazo” que visam apenas “escapar a uma pressão mediática”. Alertou para a necessidade de persistência na implementação das medidas, para que não sejam esquecidas após um ano. Gouveia e Melo descreveu um ciclo em que, após “cinco ou seis anos de acalmia”, quando a floresta tem menos combustível, o investimento na prevenção é descurado, o que, com as alterações climáticas, leva a um “cataclismo”.
Neste ponto, lamentou, as origens do problema já foram esquecidas.
Para uma solução duradoura, Gouveia e Melo propôs uma base assente em três pontos: “criar uma economia para a floresta para ela ser rentável; remodelar o interior e dar uma outra importância ao interior; prevenir de outra forma e também combater de outra forma”.
No que toca à governação atual, considerou ser “injusto estar a massacrar este Governo”, defendendo que precisa de tempo para implementar as suas medidas.
Contudo, viu o fim das férias do primeiro-ministro, Luís Montenegro, como um primeiro passo positivo para “corrigir a atitude”.
Reforçou que as medidas de médio e longo prazo não podem ser abandonadas quando a agenda mediática mudar, concluindo: “Temos de ter coragem, de uma vez por todas”.
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