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Polémica na Volta a Espanha e tensões diplomáticas com Israel

A Volta a Espanha em bicicleta foi o palco de manifestações pró-palestinianas que perturbaram a competição, desencadearam uma crise diplomática entre Madrid e Israel e agudizaram o debate político espanhol.
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A recente edição da Volta a Espanha foi marcada por múltiplos contratempos devido a manifestações contra a equipa de ciclismo Israel Premier Tech e a favor da causa palestiniana.

Os protestos, que ocorreram em pelo menos oito comunidades autónomas espanholas, levaram ao boicote de várias etapas da competição, que viram os seus percursos encurtados.

A situação culminou com a suspensão da etapa final em Madrid.

A controvérsia escalou para o campo político e diplomático após o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, ter elogiado os manifestantes.

Sánchez declarou-se orgulhoso por o povo espanhol defender “causas justas”, uma posição que provocou a ira do governo de Benjamin Netanyahu.

Em resposta, o ministro israelita dos Negócios Estrangeiros intensificou a ofensiva diplomática e redobrou as críticas ao governo de Madrid.

Internamente, o conflito diplomático tornou-se uma arma de arremesso para a oposição de direita, que aproveitou a situação para atacar o governo. Os opositores acusaram Pedro Sánchez de ter “alentado” as manifestações que perturbaram a prova desportiva e de não estar à altura do cargo.

Desta forma, a questão israelo-palestiniana e os incidentes na Vuelta contaminaram a ‘rentrée’ política em Espanha, alimentando o debate entre o governo e a oposição.

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