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Protestos em Massa Contra Donald Trump nos EUA e na Europa

Milhões de pessoas saíram à rua nos Estados Unidos e em várias cidades europeias para protestar contra as políticas do presidente Donald Trump. As manifestações, sob o lema 'No Kings', representam a terceira grande mobilização contra o que os organizadores consideram ser uma deriva autoritária.
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Milhões de pessoas, perto de sete milhões segundo uma das fontes, manifestaram-se no sábado em 50 estados norte-americanos contra as políticas de Donald Trump. Os protestos, que ocorreram sob o lema 'No Kings', foram descritos como uma resposta ao crescente autoritarismo e coincidiram com uma paralisação do governo que testa o equilíbrio de poderes no país. Esta foi a terceira mobilização em massa desde o regresso de Trump à Casa Branca, com os organizadores a alertarem para os confrontos do executivo com o Congresso e os tribunais, a repressão da liberdade de expressão e as incursões militares contra imigrantes. As manifestações estenderam-se a dezenas de cidades europeias, com a participação principal de cidadãos norte-americanos a viver no estrangeiro.

Em cidades como Madrid, Paris, Berlim, Lisboa, Roma e Helsínquia, centenas de pessoas reuniram-se com cartazes que exibiam mensagens como 'Sem Reis, Sem Oligarcas, Sem Fascismo' e apelavam a que Trump terminasse a sua aproximação a Vladimir Putin.

Em Paris, uma manifestante vestida de Estátua da Liberdade expressou preocupação com a separação de famílias por parte do ICE. Em Lisboa, registou-se uma altercação verbal entre um apoiante de Trump e os manifestantes.

Segundo analistas de política norte-americana, estas manifestações revelam que os cidadãos veem a praça pública como o único espaço político que lhes resta para expressar oposição a Trump e ao Partido Republicano. Nuno Gouveia, um especialista, acredita que a mobilização de 'americanos comuns' favorece o Partido Democrata, que necessita de entusiasmo após a derrota nas eleições presidenciais do ano anterior.

A importância dos protestos foi sublinhada pela participação de democratas proeminentes como Chuck Schumer e Bernie Sanders.

Em contraste, o Partido Republicano rotulou os eventos como comícios de 'Ódio à América'. O próprio presidente Donald Trump esteve ausente de Washington durante os protestos, tendo viajado para a sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida.

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