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Sexta-feira, Agosto 8

Onda de calor prolonga-se até agosto e intensifica-se: persistência de máximas próximas de 40 °C em Portugal Continental

Portugal continental e os arquipélagos enfrentam uma semana de temperaturas elevadas, resultando na emissão de avisos amarelos generalizados e num aumento significativo do perigo de incêndio rural em várias regiões. Esta onda de calor coloca Portugal como uma exceção no panorama meteorológico europeu.
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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou quase todo o território de Portugal continental sob aviso amarelo devido à persistência de valores elevados de temperatura. Os avisos, que se estendem pelo menos até meio da semana, abrangem também a Região Autónoma da Madeira, especificamente a costa sul e as regiões montanhosas. Nos Açores, prevê-se igualmente um aumento das temperaturas, com a ilha das Flores a poder registar uma máxima de 28ºC.

A causa para este tempo quente reside na influência combinada de um anticiclone, que se deslocou da zona dos Açores para o Golfo da Biscaia, e de uma depressão térmica sobre a Península Ibérica. Esta depressão, formada pelo aquecimento do solo, contribui para o transporte de massas de ar quente e seco. Esta situação contrasta com a do resto da Europa, onde a maioria dos países regista anomalias térmicas negativas, ou seja, temperaturas abaixo da média para a época do ano.

As previsões apontam para temperaturas máximas que podem atingir os 36ºC em Beja e Castelo Branco, e localmente os 38ºC em zonas da Beira Baixa, Ribatejo e Baixo Alentejo, sendo Évora apontada como a cidade mais quente. As noites também serão quentes, com os termómetros a manterem-se acima dos 20ºC em muitas regiões. Em contraste, Sagres será a localidade mais fresca, com uma máxima prevista de 24ºC.

Consequentemente, o perigo de incêndio rural é "máximo" em vastas áreas do interior norte e centro, abrangendo todos os concelhos dos distritos de Bragança e da Guarda, e em quase todo o Algarve. Segundo o IPMA, apenas o concelho de Esposende não apresenta risco de incêndio. O índice de radiação ultravioleta encontra-se também em níveis "muito elevados", levando as autoridades a recomendar o uso de protetor solar, chapéu, óculos de sol e a evitar a exposição solar direta, especialmente de crianças.

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