SNS Sob Pressão: Listas de Espera Aumentam e Tempos Máximos de Resposta Falham para a Maioria dos Utentes



De acordo com a monitorização da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) relativa ao primeiro semestre de 2025, 974.770 utentes aguardavam por uma primeira consulta nos hospitais públicos no final de junho, o que representa um aumento de 25,6% em comparação com o mesmo período de 2024. Destes, mais de metade (56,6%) já ultrapassava o Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG).
Estes dados excluem as áreas de oncologia e cardiologia, que são analisadas autonomamente.
No que diz respeito às consultas realizadas, embora tenha havido um aumento de 2,5% na atividade dos hospitais públicos, 51,6% dos 724.224 utentes atendidos em primeira consulta de especialidade esperaram mais tempo do que o estipulado para a sua prioridade. Na oncologia, realizaram-se mais 6,9% de primeiras consultas, mas 57,9% dos doentes esperaram para lá do limite legal. Ainda assim, a lista de espera para consulta oncológica diminuiu 30,8%, para 4.944 utentes. Em contrapartida, a cardiologia viu um aumento de 75,8% nas consultas, mas com uma taxa de incumprimento de 87,4% nos tempos de espera.
Relativamente às cirurgias, a situação é igualmente preocupante.
A lista de espera para cirurgia oncológica cresceu 4,7%, ultrapassando os 7.500 doentes, com 16,3% a exceder o TMRG.
Das cirurgias oncológicas efetuadas, 19,5% ocorreram fora do prazo.
Nas restantes cirurgias programadas (excluindo oncologia e cardiologia), a lista de espera diminuiu 2,8%, para 200.307 utentes, e 13,2% dos doentes operados nos hospitais públicos esperaram mais do que o limite.
Na cardiologia, a 30 de junho, 2.437 utentes aguardavam por uma cirurgia, dos quais 56,9% já tinham o seu TMRG ultrapassado.
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