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O Risco Oculto: 40% dos Apostadores Portugueses Preferem o Mercado Ilegal de Jogo Online

Quatro em cada dez jogadores em Portugal utilizam plataformas de jogo online ilegais, um número que aumenta significativamente entre os mais jovens, revela um estudo recente da Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online (APAJO).
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Um estudo intitulado "Hábitos de Jogo Online dos Portugueses", realizado pela AXIMAGE para a Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online (APAJO), concluiu que 40% dos jogadores nacionais apostam em plataformas ilegais.

Esta percentagem sobe para 43% no grupo etário entre os 18 e os 34 anos. A investigação, baseada em 1.008 entrevistas a jogadores com idades entre os 18 e os 65 anos, mostra também que os utilizadores de operadores não licenciados jogam com maior frequência e gastam mais dinheiro. Concretamente, 15% destes jogadores gastam entre 100 e 500 euros, e 5% gastam mais de 500 euros, valores consideravelmente superiores aos registados entre os que jogam exclusivamente em operadores licenciados (5,2% e 1%, respetivamente).

As razões para a preferência por plataformas ilegais prendem-se com os valores mais atrativos das apostas, as promoções e uma oferta mais diversificada.

Em contrapartida, os jogadores que optam por 'sites' licenciados valorizam a maior segurança, o apoio ao cliente e a rapidez no levantamento de ganhos. A APAJO alerta para os graves riscos associados ao mercado ilegal, que incluem a exposição a empresas não supervisionadas com "tendências predatórias", a ausência de proteção para os fundos depositados, ganhos e dados pessoais, e a inexistência de mecanismos de jogo responsável.

Adicionalmente, os jogadores que utilizam estes 'sites' arriscam uma multa que pode ir até 2.500 euros.

Face a este cenário, em que as quatro plataformas de jogo mais utilizadas em Portugal são ilegais, o presidente da APAJO, Ricardo Domingues, apela a uma ação urgente por parte do Governo e outras entidades.

A associação exige que, até 2026, seja implementado um conjunto de medidas eficazes para combater o jogo ilegal. Entre as propostas estão o bloqueio de métodos de pagamento associados a bancos portugueses para estes operadores, a proibição da sua promoção em redes sociais (incluindo por influenciadores), a sua exclusão dos resultados de motores de busca e um sistema de monitorização e bloqueio rápido de 'sites' e aplicações ilegais.

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