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Economia Domingo, Agosto 10

Queda de quase 40% nas exportações portuguesas para os EUA antes de tarifas americanas

As exportações portuguesas para os Estados Unidos registaram uma queda abrupta de quase 40% em junho de 2025, um mês antes da entrada em vigor de novas tarifas comerciais impostas pela administração norte-americana.
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As exportações de bens de Portugal para os Estados Unidos sofreram uma quebra acentuada de 39,4% em junho de 2025, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta descida, que representou uma redução de 219 milhões de euros, ocorreu antes da implementação das novas tarifas comerciais anunciadas pela administração norte-americana. A principal causa para esta queda abrupta foi a forte redução na venda de produtos químicos, um setor que também registou uma diminuição significativa nas importações provenientes da Irlanda. O receio da aplicação das novas taxas aduaneiras afetou o comércio internacional em junho, contribuindo para um agravamento da balança comercial portuguesa, que atingiu um défice de 2.348 milhões de euros, com as exportações totais a caírem 0,1%. Em contraste, os dados definitivos para o ano de 2024 indicaram um crescimento homólogo de 2% tanto nas exportações como nas importações de bens. As novas tarifas norte-americanas, anunciadas pelo presidente Donald Trump, entraram em vigor a 7 de agosto de 2025.

Para a União Europeia, a taxa foi fixada em 15%.

O comissário europeu do Comércio, Maros Sefcovic, afirmou que os novos direitos aduaneiros refletem os resultados de um acordo prévio entre a UE e os EUA, considerando que o limite de 15% reforça a estabilidade para as empresas e a confiança na economia transatlântica.

Apesar desta quebra pontual, os Estados Unidos têm vindo a consolidar-se como um parceiro comercial cada vez mais importante para Portugal.

O país tornou-se o quarto principal cliente das exportações portuguesas, com o seu peso a aumentar de 5% em 2019 para 6,8% em 2023.

No entanto, o comércio bilateral poderá enfrentar novos obstáculos com a aplicação efetiva das tarifas aduaneiras.

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