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Novo primeiro-ministro francês promete “mudanças profundas” para tirar a França da crise

O Presidente francês, Emmanuel Macron, nomeou o ministro da Defesa cessante, Sébastien Lecornu, como o novo primeiro-ministro, numa tentativa de restaurar a estabilidade política após a queda do governo anterior.
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Sébastien Lecornu, de 39 anos, foi nomeado primeiro-ministro de França pelo Presidente Emmanuel Macron. A nomeação surge um dia após o governo de François Bayrou ter caído, ao não conseguir a aprovação de uma moção de confiança no parlamento. Lecornu, que servia como ministro da Defesa no executivo de Bayrou, torna-se assim o quarto primeiro-ministro no espaço de um ano e o quinto em menos de dois anos. Considerado um político de confiança e influente junto de Macron, Lecornu é o único ministro que se manteve em funções desde a primeira eleição do atual Presidente em 2017.

A sua principal missão, delineada pelo Palácio do Eliseu, será consultar as forças políticas representadas no parlamento fragmentado para negociar e aprovar um orçamento de Estado para 2026.

Esta tarefa revelou-se problemática para o seu antecessor, que pretendia introduzir cortes significativos para conter o défice público.

Segundo o comunicado da presidência francesa, a ação do novo primeiro-ministro deverá ser orientada pela "defesa da nossa independência, pelo serviço aos franceses e pela estabilidade política e institucional para a unidade do país".

Com esta nomeação, Emmanuel Macron afasta a possibilidade de convocar novas eleições legislativas, uma exigência de parte da oposição, apelando a um entendimento entre as diferentes forças políticas para tomar as decisões essenciais para o país nos próximos meses.

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