LusoSpace Leva Nomes Portugueses e a Literatura Nacional ao Espaço com a Constelação Lusíada



A LusoSpace, empresa portuguesa de engenharia espacial com mais de duas décadas de experiência, deu início à campanha “O Seu Nome no Espaço”. Esta iniciativa, sem precedentes em Portugal, permite que qualquer cidadão possa inscrever o seu nome, de forma gratuita, para ser enviado para órbita a bordo da nova constelação de satélites Lusíada. O projeto surge no âmbito da celebração dos 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, inspirando o nome da constelação e unindo a inovação tecnológica ao património cultural do país.
A constelação Lusíada será composta por 12 satélites, sendo que a empresa prepara atualmente o lançamento das primeiras quatro unidades.
Numa homenagem à literatura nacional, estes satélites inaugurais receberão os nomes de Camões, Pessoa, Saramago e Agustina Bessa-Luís.
O objetivo principal da missão é revolucionar as comunicações marítimas globais, com foco na vigilância, segurança, operações de busca e salvamento, e navegação inteligente.
Para tal, os satélites estarão equipados com tecnologia avançada AIS (Automatic Identification System) e VDES (VHF Data Exchange System).
Os benefícios técnicos desta constelação são significativos, incluindo maior largura de banda, integridade de dados reforçada e comunicações bidirecionais entre embarcações e autoridades marítimas.
O sistema permitirá detetar comportamentos suspeitos, como a desativação de sinais, apoiar operações de emergência e contribuir para a sustentabilidade através da monitorização da pesca ilegal, não reportada e não regulamentada (IUU). Segundo Ivo Vieira, CEO da LusoSpace, o projeto demonstra o talento da engenharia portuguesa e reforça o papel do país como impulsionador de tecnologia espacial.
Para participar na campanha “O Seu Nome no Espaço”, os interessados devem seguir as páginas oficiais da LusoSpace nas redes sociais (Instagram, Facebook e Linkedin), comentar a publicação da campanha com o nome que desejam enviar e identificar quatro outras pessoas.
Os nomes serão compilados num ficheiro digital de alta segurança, que será selado e integrado nos satélites.
A participação é limitada à capacidade definida para o ficheiro.
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A 30ª edição da cimeira climática da ONU começou, nesta segunda-feira, na cidade de Belém, Brasil. Representantes de cerca de 170 países estão a participar num contexto em que o negacionismo das alterações climáticas está em alta e cada vez mais países se mostram contra a celebração de acordos a nível internacional.A "Conference of the Parties" (COP) enquadra-se na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, um tratado adoptado em 1992 e em vigor desde 1994. É composta por 197 partes (196 estados e a União Europeia) e é uma das três "Convenções do Rio", resultantes da Cimeira da Terra realizada em 1992 na cidade brasileira. As outras duas são a Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica e a Convenção de Combate à Desertificação.O objectivo final da COP é a "estabilização dos gases com efeito de estufa a um nível que impeça uma interferência antropogénica perigosa no sistema climático". As suas decisões baseiam-se nos relatórios do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), o principal organismo científico internacional para o estudo das alterações climáticas.Hoje, recordamos 145 das mais memoráveis COPs e as suas principais decisões.METAS ESTABELECIDAS NAS PRINCIPAIS CIMEIRAS SOBRE O CLIMACOP 1. Berlim, 1995: Na primeira Conferência do Clima da ONU, os signatários concordaram em reunir-se anualmente paramanter o controlo sobre o aquecimento global e reconheceram a necessidade de reduzir as emissões de gases poluentes.COP 3. Quioto, 1997: Foi aprovado o Protocolo de Quioto com o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa nos países industrializados. Estabeleceu as bases do futuromercado de direitos de emissões de carbono.COP 13. Bali, 2007: Foi estabelecido um calendário de negociações para um novo acordo internacional que substituísse o Protocolo de Quioto e incluísse todos os países, não apenas os desenvolvidos.COP 15. Copenhaga, 2009: Foi validado o objectivo de manter o aquecimento global abaixo de 2 ºC e os países desenvolvidos comprometeram-se a financiar os países em desenvolvimento a longo prazo.COP16. Cancún, 2010: Foram redigidos os Acordos de Cancún, que formalizaram os compromissos estabelecidos em Copenhaga, e foi criado o Fundo Verde para o Clima, destinado principalmente acções climáticas nos países em desenvolvimento.COP17. Durban, 2011: Todos os países se comprometeram a começar a reduzir as emissões, incluindo os EUA e os países emergentes (Brasil, China, Índia e África do Sul). Foi decidido negociar um acordo global que entraria em vigor em 2020.COP18. Doha, 2012: Foi decidido prorrogar o Protocolo de Quioto até 2020. Países como os Estados Unidos, China, Rússia e Canadá não apoiaram a prorrogação.COP20. Lima, 2014: Pela primeira vez, todos os países concordaram em desenvolver e partilhar o seu compromisso de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.COP21. Paris, 2015: Após 20 anos de negociações, foi aprovado por unanimidade o Acordo de Paris, um tratado que insta os signatários a "manter o aumento da temperatura média global muito abaixo de 2 °C em relação aos níveis pré-industriais e a prosseguir os esforços para limitar esse aumento de temperatura a 1,5 °C".COP23. Bona, 2017: Foi lançada a Plataforma de Diálogo de Talanoa para promover a participação e o diálogo das comunidades locais na luta contra os efeitos das alterações climáticas. Foi adoptado um Plano de Acção de Género para garantir o papel das mulheres na tomada de decisões relacionadas com as alterações climáticas.COP26. Glasgow, 2021: Uma emenda de última hora introduzida pela China e pela Índia suavizou a linguagem que havia circulado anteriormente num rascunho de texto sobre "a eliminação da energia de carbono não estabilizada e dos subsídios ineficientes aos combustíveis fósseis". O acordo também pede prazos mais rigorosos para que os governos actualizem os seus planos de redução de emissões.COP27. Sharm el-Sheikh (Egipto), 2022: Foi encerrada com um acordo inovador para fornecer financiamento por perdas e danos a países vulneráveis afectados por inundações, secas e outras catástrofes climáticas. Os países concordaram com a criação de um fundo e dos mecanismos de financiamento necessários. Além disso, foi criada uma via para alinhar os fluxos financeiros mais amplos com um desenvolvimento com baixas emissões e resiliente às alterações climáticas.COP28. Dubai, 2023: Todos os olhos estavam postos nas propostas para a eliminação dos combustíveis fósseis. No entanto, apesar das grandes ambições e expectativas, a cimeira foi manchada no último momento por importantes desacordos entre as partes, que enfraqueceram o projecto inicial. Como consequência, o texto final mal mencionava o petróleo, o gás natural e o carvão. Entre as principais conclusões, destacam-se o compromisso de triplicar as energias renováveis até 2040 e duplicar a taxa média mundial de melhoria da eficiência energética. Além disso, foi estabelecido um compromisso efectivo para abandonar progressivamente os combustíveis fósseis, a fim de atingir a meta de emissões líquidas zero em 2050, e falou-se pela primeira vez em eliminar progressivamente os subsídios ineficientes aos combustíveis fósseis que não abordam a pobreza energética nem as transições justas. COP29. Baku (Azerbaijão), 2024: A última cimeira do clima terminou com um sabor amargo. 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Foi apresentada esta segunda-feira (10 de novembro) a nova geração da Toyota Hilux. O construtor aproveitou, também, para confirmar a chegada de uma versão a hidrogénio no futuro a médio prazo.

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