Portugal continental sob avisos de chuva forte e agitação marítima



O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou vários distritos de Portugal continental sob aviso devido a condições meteorológicas adversas. Para a região do Minho, que abrange Braga e Viana do Castelo, foi emitido um aviso amarelo para precipitação por vezes forte, válido entre as 17h00 e as 21h00 de quinta-feira, 18 de dezembro. A agitação marítima motivou também a emissão de avisos que alternam entre amarelo e laranja para a costa, estendendo-se a distritos como Porto, Leiria, Aveiro e Coimbra, até à madrugada de sábado. As previsões apontam para ondas de noroeste com 4 a 5 metros (aviso amarelo) e de 5 a 5,5 metros, com altura máxima a poder atingir os 10 metros (aviso laranja). A previsão geral para quinta-feira indica um início de dia com céu muito nublado e névoa, agravando-se com a chegada da chuva ao final da tarde.
As temperaturas deverão oscilar entre os 3ºC de mínima durante a madrugada e os 14ºC de máxima.
A instabilidade meteorológica deverá prolongar-se, com um fim de semana chuvoso previsto para o Minho, cenário que poderá estender-se até à época natalícia.
As autoridades recomendam prudência na circulação rodoviária e junto à orla costeira.
As chuvas intensas já tiveram um impacto significativo na campanha agrícola de novembro de 2025 nas regiões do Sorraia e da Lezíria do Tejo. Um relatório da CCDR-LVT indica que a precipitação muito acima do normal dificultou as operações agrícolas, atrasando as colheitas de arroz, milho e azeitona, o que resultou em perdas de produção e qualidade.
No entanto, as reservas de água superficiais e subterrâneas atingiram níveis satisfatórios, garantindo a disponibilidade hídrica para o futuro.
Nos citrinos, as condições foram benéficas, embora se prevejam frutos de calibre inferior.
As condições meteorológicas são consideradas "gravosas" e aconselham cautela, especialmente para quem trabalha no mar.
Nos últimos dias, registaram-se dois naufrágios, cujas causas serão investigadas pela Polícia Marítima e pelo Gabinete de Investigação de Acidentes Marítimos.
Em resposta, foi anunciado um reforço de meios de busca e salvamento, incluindo um navio-patrulha e uma aeronave da Força Aérea.














