Infraestruturas de Portugal reabre EN 120 em Odeceixe e enfrenta críticas sobre a EN 378 no Seixal

A Infraestruturas de Portugal (IP) anunciou a reabertura de um troço da Estrada Nacional 120 em Odeceixe, após nove meses de obras, enquanto enfrenta exigências da autarquia do Seixal para resolver os problemas crónicos da EN 378.

A Infraestruturas de Portugal (IP) anunciou a reabertura ao trânsito do troço da Estrada Nacional (EN) 120 em Odeceixe, no concelho de Aljezur, que se encontrava encerrado desde 19 de março. A interrupção da circulação, que durou cerca de nove meses, deveu-se a um risco de deslizamento provocado pelo mau tempo, que resultou no abatimento parcial da plataforma rodoviária ao quilómetro 128,6, numa extensão de aproximadamente 50 metros. A intervenção para repor as condições de segurança na via representou um investimento de cerca de 800 mil euros. Os trabalhos incluíram a construção de um muro de betão armado, a implementação de sistemas de drenagem, a pavimentação da estrada e a instalação de equipamentos de segurança e sinalização. Segundo a IP, a conclusão desta obra permite o restabelecimento integral das condições de circulação e transporte, beneficiando a economia da região e a mobilidade das populações locais, visto que a EN 120 é um dos principais eixos rodoviários da região. Em contraste, no distrito de Setúbal, a autarquia do Seixal exige respostas urgentes da IP sobre a degradação da EN 378, uma via considerada essencial para a ligação a Sesimbra.

O município queixa-se de problemas estruturais de mobilidade que afetam diariamente os munícipes, agravados por inundações recorrentes durante períodos de chuva intensa, como as que ocorreram a 13 de novembro. O presidente da Câmara do Seixal, Paulo Silva, realçou que esta estrada serve uma freguesia com cerca de 28 mil habitantes e que os cortes de trânsito causam impactos muito negativos.

A Câmara Municipal reivindica a requalificação da EN 378 desde o ano 2000.

A IP informou que está a preparar uma intervenção estrutural, estimada em 20 milhões de euros, mas cujo início está previsto apenas para o final do primeiro semestre de 2026. A autarquia do Seixal, que aguarda uma reunião com a IP, espera que se passe dos diagnósticos à implementação de soluções efetivas.