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Metrobus do Porto: Obras Retomadas Entre Controvérsia Política e Promessas de Reavaliação

As obras da controversa segunda fase do metrobus do Porto foram retomadas na Avenida da Boavista, após uma suspensão temporária que se seguiu a forte contestação política e popular.
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As obras da segunda fase do projeto de metrobus do Porto, que tinham sido suspensas no início de outubro, recomeçaram na Avenida da Boavista. A intervenção decorre no troço entre o Colégio do Rosário e a Avenida do Dr. Antunes Guimarães, o mesmo local onde os trabalhos tinham arrancado a 22 de setembro. A empreitada foi alvo de forte contestação desde o seu início, tanto por parte de candidatos à Câmara do Porto como de populares, principalmente devido ao previsto abate de árvores. A contestação levou a que a nova administração da Metro do Porto, presidida por Emídio Gomes — que substituiu Tiago Braga —, decretasse uma "paragem técnica temporária" a 3 de outubro. Segundo a empresa, esta pausa foi uma "solução de consenso" que permitiria uma "análise cuidada sobre a obra e os seus desenvolvimentos", conciliando o interesse público com o bem-estar dos cidadãos.

A polémica em torno do projeto escalou ao ponto de a Assembleia Municipal do Porto manifestar a sua "profunda indignação" pelo avanço dos trabalhos sem atender aos pedidos das forças políticas.

A candidatura de Pedro Duarte, eleito posteriormente presidente da Câmara, avançou com uma providência cautelar para travar a obra.

Na altura, a Metro do Porto garantiu que o início dos trabalhos teve a devida autorização da autarquia, facto corroborado pelo então presidente Rui Moreira, que classificou a emissão da licença como um "ato prático" e não político.

Está a ser projetada uma alternativa de traçado, solicitada pela Câmara em abril e defendida por Pedro Duarte, que poderá poupar 86 árvores e manter a ciclovia, embora com um possível prejuízo no tempo de viagem.

O projeto do metrobus prevê ligar a Casa da Música à Praça do Império em 12 minutos e à Anémona em 17, utilizando autocarros a hidrogénio.

A primeira fase da obra está concluída e os veículos já chegaram, mas o serviço ainda não se encontra em funcionamento.

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