
O que muda com o reconhecimento da Palestina?



O Governo português, liderado por Luís Montenegro, anunciou que vai auscultar o Presidente da República e os partidos políticos sobre um possível reconhecimento do Estado da Palestina, com uma decisão prevista para setembro, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas.
Esta intenção segue-se a uma declaração conjunta assinada por Portugal e outros 14 países na ONU.
O primeiro-ministro descreveu o processo como um "percurso paulatino, seguro, consistente" com o objetivo de alcançar a paz.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou a abordagem do Governo "muito prudente e muito sensata".
As reações dos partidos políticos foram diversas.
À direita, o Chega defendeu que a decisão deve aguardar por um consenso europeu, enquanto a Iniciativa Liberal sublinhou a importância de um movimento multilateral.
À esquerda, a crítica comum foi a demora na decisão.
O PS considerou o processo "tardio", uma opinião partilhada pelo Bloco de Esquerda, Livre, PCP e PAN, que atribuíram a mudança de posição do Governo à pressão internacional e da opinião pública. O PCP e o BE pediram um reconhecimento imediato, e o PAN e o Livre defenderam também a aplicação de sanções a Israel.
O JPP considerou a intenção um "passo relevante", mas alertou que não deve ser apenas simbólico.
Os artigos referem ainda que o reconhecimento é um ato maioritariamente político, dado que 147 dos 193 membros da ONU já o fizeram, e que países como França, Reino Unido e Canadá também ponderam fazê-lo em setembro.
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