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Reconhecimento da Palestina sem obstáculos e com novidades na próxima semana

O Governo português confirmou que o processo para o reconhecimento da Palestina como Estado está a avançar sem entraves, prevendo-se desenvolvimentos sobre o tema na próxima semana.
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O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, afirmou esta segunda-feira, em Londres, que não foi identificado qualquer obstáculo ao reconhecimento de Portugal da Palestina como Estado.

Após um encontro com a sua homóloga britânica, Yvette Cooper, Rangel adiantou que o processo está em andamento e que terá desenvolvimentos na próxima semana.

O governante explicou que a fase de audição dos grupos parlamentares na Assembleia da República está concluída, faltando agora uma conversa entre si, o primeiro-ministro e o Presidente da República. Este tema foi um dos assuntos discutidos com Yvette Cooper, uma vez que o Reino Unido também está a ponderar o reconhecimento da Palestina durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas, no final do mês. O chefe da diplomacia portuguesa sublinhou que Portugal tem estado em sintonia com países como a França, o Luxemburgo, a Bélgica e também o Reino Unido nesta matéria.

Questionado sobre as críticas a Portugal pelo ataque de Israel no Catar a 9 de setembro, que vitimou membros do Hamas, Rangel rejeitou acusações de dualidade de critérios. O ministro defendeu que o atual governo tem sido o que mais fez pela solução de dois Estados e distinguiu o combate ao Hamas, enquanto organização terrorista, da "atuação extraterritorial de Israel" no território de um Estado mediador.

Como tal, revelou ter dado instruções à delegação portuguesa na ONU para condenar esta ação numa intervenção à parte da União Europeia.

A agenda do encontro com a ministra britânica incluiu ainda outros temas internacionais, como as visitas do primeiro-ministro e do Presidente da República à China e ao Japão, e a visita do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Reino Unido.

Rangel considerou esta última visita importante para o Reino Unido, a Europa e a NATO, esperando que possa haver resultados positivos relativamente à pressão económica sobre a Ucrânia.

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