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Pedrógão Grande: Reconstrução de casas ardidas há oito anos esteve suspensa por falta de pagamento

Oito anos após os incêndios de Pedrógão Grande, a reconstrução de várias habitações esteve suspensa por falta de pagamento do Fundo Revita, uma situação que expôs a lentidão do processo e levou os autarcas a propor alterações na gestão dos fundos.
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A reconstrução de casas que arderam nos incêndios de junho de 2017 em Pedrógão Grande esteve parada devido a uma falha nos pagamentos do Fundo Revita.

A situação foi exposta num ofício enviado a 23 de julho pela Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região da Leiria à ministra da Segurança Social, onde se pedia a regularização urgente de 59.199,48 euros.

Este valor referia-se a trabalhos em duas casas em Castanheira de Pera e uma em Pedrógão Grande.

Segundo a missiva, das 99 habitações a cargo do fundo, 90 estavam concluídas até 31 de dezembro de 2024, mas cinco encontravam-se suspensas por falta de pagamento e quatro por iniciar. O pagamento em falta acabou por ser regularizado na sequência da pressão exercida pelos autarcas e após novos incêndios terem atingido a região de Pedrógão Grande no fim de semana anterior.

Gonçalo Lopes, presidente da CIM e da Câmara de Leiria, criticou a demora do processo, afirmando que o Fundo Revita “não tem tido a agilidade, a rapidez necessária”. Face a esta lentidão, a CIM propôs ao Governo a transferência da gestão do fundo para a própria comunidade intermunicipal.

O objetivo é liquidar as dívidas pendentes e utilizar o dinheiro sobrante para construir uma creche no território, estando prevista uma reunião para debater o assunto.

O Fundo Revita foi criado pelo Governo para gerir os donativos de 66 entidades, destinados a apoiar as populações afetadas pelos incêndios de 2017.

Os donativos em dinheiro totalizaram 5.446.296,31 euros, aos quais o Ministério da Solidariedade e Segurança Social acrescentou um reforço de 2.500.000 euros. De acordo com o último relatório de atividades, de 2023, o fundo dispunha de 1.328.793,59 euros em depósitos a 31 de dezembro daquele ano. O seu Conselho de Gestão é presidido pelo Instituto da Segurança Social e integra representantes dos municípios mais afetados.

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