
Deslocados por Desastres Climáticos em 2024



A Organização Internacional para as Migrações (OIM) alertou que, em 2024, um recorde de 46 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas devido a desastres climáticos. O anúncio, feito no Dia Internacional para a Redução do Risco de Desastres, destaca que este é o número mais elevado alguma vez registado e surge num contexto em que os governos atribuem menos de 1% dos seus orçamentos à prevenção e a ajuda internacional tem vindo a diminuir.
A diretora-geral da OIM, Amy Pope, sublinhou a necessidade de uma mudança decisiva nas prioridades de financiamento, defendendo que a escolha deve ser entre continuar a financiar a resposta a catástrofes ou investir na resiliência. “Temos de reiterar uma mensagem simples, mas urgente: é preciso financiar a resiliência”, afirmou, acrescentando que “cada dólar investido em resiliência poupa muito mais em perdas evitadas e protege a dignidade daqueles que estão em maior risco”.
Nesse sentido, a OIM exorta os governos, os doadores e o setor privado a aumentarem os investimentos que reduzam o risco e o impacto dos desastres, reforçando a resiliência das comunidades mais vulneráveis.
A organização defende a integração da mobilidade humana no desenvolvimento baseado em riscos e no financiamento climático, para assegurar que as comunidades se possam adaptar, mudar de local em segurança ou reconstruir com dignidade após uma catástrofe. A OIM planeia levar esta agenda à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP30), que decorrerá de 10 a 21 de novembro no Brasil, onde defenderá que a redução de riscos climáticos esteja no centro das negociações.
Para demonstrar a viabilidade da sua abordagem, a organização utiliza ferramentas como o Índice de Risco para a Deslocação Climática e o Fundo Catalítico Climático, que recorrem a análise preditiva e financiamento comunitário para identificar áreas críticas e prevenir deslocamentos.
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