
Rede organizada terá extorquido mais de 30 vítimas através de meio informático – PJ



A Polícia Judiciária (PJ) desmantelou uma rede criminosa “bastante organizada” que se dedicava à extorsão informática e branqueamento de capitais.
A operação resultou na detenção de sete pessoas, suspeitas de terem extorquido mais de meio milhão de euros a, pelo menos, 30 vítimas, na sua maioria homens.
O grupo operava maioritariamente a partir da zona da Grande Lisboa.
O 'modus operandi' da rede consistia na criação de perfis falsos no Facebook e WhatsApp para interagir com as vítimas. Segundo o diretor da PJ do Centro, Avelino Lima, os suspeitos levavam as “vítimas incautas” a acreditar que estavam numa interação legítima, persuadindo-as a partilhar imagens de cariz íntimo.
De seguida, iniciava-se o processo de extorsão, com exigências monetárias que começavam com um valor mais baixo e aumentavam progressivamente.
Uma das vítimas terá sido lesada em cerca de 200 mil euros.
Os detidos são cinco homens e duas mulheres, com idades entre os 20 e os 46 anos, todos oriundos de um país africano de língua oficial portuguesa (PALOP). O grupo, que incluía familiares entre os seus membros, utilizava os lucros da atividade criminosa para os “diluir pelo sistema financeiro”, incorrendo assim no crime de branqueamento de capitais. A PJ acredita que o número de vítimas e de membros da rede possa vir a aumentar, uma vez que esta era a sua única e lucrativa atividade.
A operação policial que culminou nas detenções decorreu em Albufeira, Almada, Aveiro, Moita, Montijo, Setúbal e Sintra, onde foram realizadas 14 buscas.
A investigação teve início em fevereiro, na sequência de uma primeira denúncia apresentada em Coimbra.
As autoridades alertam que, muitas vezes, as vítimas acreditavam estar em contacto com mulheres, quando na realidade interagiam com conteúdo digital manipulado pelos criminosos.
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