
Reino Unido aumenta exigências para residência permanente



O Governo britânico, através da secretária do Interior, Shabana Mahmood, anunciou na conferência anual do Partido Trabalhista um plano para endurecer as condições de acesso à residência permanente para imigrantes legais. Mahmood defendeu que os imigrantes "devem conquistar o direito de se estabelecerem neste país para sempre" e que os controlos são necessários para que o país se mantenha "aberto, tolerante e generoso".
As novas exigências incluem ter um emprego, não possuir antecedentes criminais, pagar contribuições para a segurança social, falar inglês fluentemente e não receber prestações sociais.
Esta proposta altera o sistema atual, no qual imigrantes que trabalharam durante cinco anos no país podem solicitar a residência permanente, com direito a residir, trabalhar e receber apoios sociais.
A medida surge como resposta à crescente pressão do partido de extrema-direita Reform UK que, segundo uma sondagem da Ipsos, ultrapassou os trabalhistas em 12 pontos percentuais. O partido de Nigel Farage propõe a abolição da residência permanente, exigindo que todos os migrantes, incluindo os já legalizados, solicitem um visto a cada cinco anos.
O anúncio ocorre num momento delicado para o primeiro-ministro trabalhista, Keir Starmer, cuja taxa de aprovação de 13% é a mais baixa para um chefe de governo britânico desde 1977.
Pressionado, Starmer prometeu lutar contra o Reform UK, qualificando o plano do partido de Farage como "racista" e "imoral".
O seu governo, com 15 meses de mandato, enfrenta múltiplos desafios, como a desaceleração da economia, o desemprego mais elevado em quatro anos e recordes de imigração ilegal.
A liderança de Starmer foi ainda abalada por escândalos recentes, incluindo a demissão da sua vice-primeira-ministra, Angela Rayner, e do embaixador nos Estados Unidos, Peter Mandelson. O congresso do partido em Liverpool ficou também marcado por protestos e pela controvérsia em torno da implementação de um bilhete de identidade digital.
Apresentado por Starmer como essencial para combater a imigração ilegal, o documento é visto pelos críticos como uma interferência excessiva do Estado.
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