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Ameaças ao Reitor da Universidade do Porto

O reitor da Universidade do Porto, António de Sousa Pereira, denunciou no Parlamento ter recebido ameaças físicas contra si e a sua família para admitir 30 candidatos ao curso de Medicina que não obtiveram a nota mínima exigida.
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O reitor da Universidade do Porto, António de Sousa Pereira, revelou na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República ter sido alvo de “ameaças físicas” e de “mafiosice”, incluindo ameaças de que lhe iriam “fazer a folha”. As coações, que se estenderam à sua família, surgiram no contexto da recusa da reitoria em homologar a entrada de 30 candidatos no Mestrado Integrado em Medicina através de um concurso especial, por estes terem obtido uma classificação inferior aos 14 valores mínimos exigidos. Durante a sua audição, o reitor esclareceu que as pressões não se limitaram a ameaças anónimas, tendo também recebido “telefonemas insistentes de uma senhora que se dizia advogada dos estudantes”, cartas de alegados escritórios de advogados e contactos de mães “à beira do suicídio”. António de Sousa Pereira fez questão de sublinhar que as pressões não partiram do ministro da Educação. Segundo o reitor, a sua qualidade de vida melhorou significativamente após a divulgação do caso pelo jornal Expresso a 5 de setembro. A polémica adensou-se com a denúncia de um possível crime de falsificação de documentos. Uma professora da comissão de seleção do concurso alegou não ter participado nem assinado as atas da Comissão Científica da Faculdade de Medicina, informação que o reitor encaminhou para o diretor da faculdade. A Federação Académica do Porto já havia exigido um inquérito interno para apurar por que motivo o diretor da Faculdade de Medicina informou os 30 candidatos da sua entrada no curso sem a autorização da reitoria. António de Sousa Pereira mantém a sua posição, afirmando que “jamais homologaria uma ilegalidade” e que a única decisão válida é a que confere o direito de entrada aos sete alunos que obtiveram nota superior a 14 valores.

Aconselhou os restantes 30 candidatos a recorrerem aos tribunais.

Estes, por sua vez, sentem-se lesados, alegando ter feito investimentos e mudanças de vida significativas, como abandonar empregos e mudar de cidade.

O caso está a ser investigado pelo Ministério Público, que confirmou a existência de um inquérito.

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