Pequim e Moscovo Reforçam Eixo Estratégico Contra Pressão Ocidental



Num encontro com o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, em Pequim, o Presidente chinês, Xi Jinping, afirmou que salvaguardar, consolidar e desenvolver as relações com a Rússia constitui uma "escolha estratégica" para ambos os países. Xi Jinping destacou que a cooperação bilateral "tem avançado com determinação, apesar de um ambiente externo turbulento" e apelou a uma "coordenação estreita" para implementar os consensos alcançados com o Presidente Vladimir Putin, de modo a "expandir o bolo da cooperação" e contribuir para a paz e desenvolvimento globais. O líder chinês manifestou a disponibilidade de Pequim para alinhar o seu 15º Plano Quinquenal com as estratégias de desenvolvimento da Rússia, visando um crescimento de maior qualidade. Foram identificadas áreas prioritárias para o reforço de parcerias, como energia, agricultura, conectividade e indústria aeroespacial. Adicionalmente, Xi Jinping incentivou a exploração de novas frentes de cooperação, incluindo inteligência artificial, economia digital e desenvolvimento verde, bem como o reforço dos intercâmbios entre os povos e setores sociais dos dois países. Por seu lado, Mikhail Mishustin transmitiu os cumprimentos de Vladimir Putin e reiterou a vontade de Moscovo em aprofundar a cooperação económica, científica e tecnológica com a China. O encontro ocorreu no âmbito da 30ª reunião ordinária entre os chefes de Governo dos dois países, focada no comércio e tecnologia, e um dia após Mishustin ter afirmado em Hangzhou que os laços prosperam "apesar das sanções ilegais do Ocidente".
Esta aproximação surge num contexto de aprofundamento da aliança sino-russa face à pressão dos Estados Unidos e da União Europeia. Em fevereiro de 2022, pouco antes da invasão da Ucrânia, Xi e Putin proclamaram uma "amizade sem limites".
Desde então, defendem que a sua parceria contribui para a construção de um mundo multipolar e "não ameaça nenhum país".
Relativamente ao conflito na Ucrânia, a China mantém uma posição que qualifica como ambígua, apelando ao respeito pela "integridade territorial de todos os países", mas também à consideração das "preocupações legítimas" da Rússia, opondo-se às sanções unilaterais contra Moscovo.
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