
Avaliação da Lei da Paridade na Política



O relatório de avaliação da aplicação da lei da paridade foi remetido esta terça-feira ao parlamento, tendo o Ministério da Cultura, Juventude e Desporto divulgado algumas das suas principais conclusões.
A análise geral indica que a legislação foi bem-sucedida em aumentar a presença feminina na esfera política, representando um avanço significativo.
Contudo, o mesmo documento sublinha que a "igualdade plena" entre homens e mulheres no que diz respeito ao exercício efetivo do poder político continua a ser um objetivo por atingir.
Uma das conclusões mais relevantes do relatório destaca uma lacuna entre a representação nas listas eleitorais e os resultados finais.
Especificamente, o documento aponta que, desde a revisão da lei em 2019, nenhuma das eleições realizadas em Portugal conseguiu alcançar o limiar de 40% de mulheres efetivamente eleitas para os cargos a que se candidataram. Este dado sugere que, embora a lei garanta uma maior presença de mulheres nas listas, a sua eleição para os cargos ainda enfrenta barreiras.
Em suma, o relatório apresenta um cenário de progresso com desafios persistentes.
A lei da paridade demonstrou ser uma ferramenta eficaz para promover a participação feminina, mas os resultados evidenciam que a paridade de facto, especialmente nos cargos de poder eleitos, ainda não é uma realidade consolidada no sistema político português.
Artigos
15














Política
Ver mais
Este artigo não serve para qualquer tipo de justificação sobre os resultados da CDU. Serve, apenas, para abordar alguns factos e argumentos que pesam nas políticas públicas e na decisão sobre o sentido de voto de cada eleitor. Perto das eleições, é recorrente o apelo ao voto útil. Com a ajuda de um bem montado […] O conteúdo Opinião: Rui Teixeira | Para quem e quais? aparece primeiro em jornalacores9.pt.

O ex-ministro da Economia e a mulher acusam os tribunais portugueses de basearem "a condenação em meras presunções de culpa".

Marcelo Rebelo de Sousa promulgou a nova lei de estrangeiros, depois de ter dado a entender que enviaria o diploma para o Tribunal Constitucional.

Barrancos integra a listas de localidades onde o governo prevê a abertura, até junho de 2026, de Lojas do Cidadão. O executivo revelou, esta semana, que a medida pretende aproximar a administração pública das populações, sobretudo nas zonas que ainda não beneficiam deste tipo de serviço integrado. Vão ser criadas mais 18 Lojas em todo […]