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Relatório preliminar aponta cinco casas ardidas em Oliveira do Hospital

Um incêndio com origem em Arganil alastrou ao concelho de Oliveira do Hospital, onde um relatório preliminar aponta para cinco casas ardidas e danos significativos no setor agrícola e agropecuário. A autarquia prepara-se para iniciar um levantamento exaustivo dos prejuízos, assente num plano com três pilares fundamentais.
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O fogo que lavrou no concelho de Oliveira do Hospital, com origem num grande incêndio em Arganil há mais de uma semana, queimou total ou parcialmente cinco casas de primeira habitação, segundo um relatório preliminar divulgado pelo presidente da Câmara, Francisco Rolo. Duas das habitações afetadas localizam-se na freguesia de Avô, duas em Vila Pouca da Beira e uma em Aldeia das Dez. O incêndio, que se mantém em curso, já atingiu um total de sete concelhos nos distritos de Coimbra, Guarda e Castelo Branco (Pampilhosa da Serra, Oliveira do Hospital, Seia, Covilhã, Fundão e Castelo Branco, para além de Arganil), consumindo mais de 40 mil hectares. A partir de segunda-feira, o município de Oliveira do Hospital irá colocar no terreno uma equipa com cerca de três dezenas de elementos para realizar um levantamento dos danos.

Este plano está sustentado em três pilares: pessoas, segurança e prejuízos.

O pilar dos prejuízos foca-se nas perdas imediatas da população, incluindo não só as habitações, mas também arrumos agrícolas, animais e pastagens.

A alimentação e o bem-estar dos rebanhos que sobreviveram são considerados uma prioridade, assim como a reposição de pontos de água.

O município está também a coordenar as manifestações de solidariedade para responder às necessidades das vítimas. No que diz respeito ao pilar das pessoas, será criada uma estrutura de apoio em articulação com unidades de saúde e juntas de freguesia para avaliar a saúde mental da população afetada, com recurso a psicólogos. Serão ainda abertos gabinetes de atendimento para dar resposta a 88 localidades de 16 freguesias. O pilar da segurança visa a reparação de infraestruturas, como mobiliário urbano e sinalização, a limpeza de estradas e a reposição de telecomunicações. Francisco Rolo criticou a Infraestruturas de Portugal por não ter feito a gestão de combustível nas estradas nacionais 17 e 230 e exigiu que a entidade repare agora os danos e limpe as valetas para evitar deslizamentos de terras. O autarca aguarda medidas de apoio urgentes por parte do Governo liderado por Luís Montenegro.

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