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Custo de vida aumenta em 2026 com subidas generalizadas de preços em bens e serviços essenciais

Apesar de uma previsão de abrandamento da inflação para 2,1%, o ano de 2026 trará um aumento generalizado do custo de vida para as famílias portuguesas, com subidas de preços em setores como habitação, transportes, energia e alimentação.
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O ano de 2026 será marcado por uma subida generalizada de preços que irá pressionar o orçamento das famílias, apesar de um esperado recuo da taxa de inflação e de um novo alívio no IRS.

Os aumentos abrangem múltiplos bens e serviços essenciais, desde a habitação aos transportes, passando pela energia e alimentação.

No setor da habitação, as rendas poderão ser atualizadas em 2,24%, o que representa um acréscimo de 22,40 euros numa renda de 1.000 euros. Adicionalmente, o valor médio de construção por metro quadrado, usado para o cálculo do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), aumentará 38 euros, fixando-se em 570 euros.

Esta atualização, a primeira desde 2023, impactará construções novas, imóveis reabilitados ou alvo de nova avaliação.

Nos transportes, os bilhetes de comboio da CP sofrerão um aumento médio de 2,26%. Embora os passes mensais Navegante e Andante mantenham os preços, os bilhetes ocasionais em Lisboa e no Porto ficarão mais caros.

As portagens nas autoestradas serão atualizadas em 2,29%, embora estejam previstas isenções em alguns troços a partir de abril. As faturas de eletricidade no mercado regulado subirão em média 1%, enquanto no mercado liberalizado a EDP Comercial e a Galp anunciaram descidas de 1% e 0,5%, respetivamente.

O preço da água também deverá agravar-se, dependendo da decisão de cada município.

As telecomunicações e os serviços postais dos CTT também registarão aumentos, com as operadoras a alinharem os preços pela inflação e os correios a aplicarem uma subida média de 6,20%.

No que toca à alimentação, a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) estima aumentos de cerca de 7% na carne e no peixe.

O pão sofrerá uma subida ligeira, abaixo da inflação.

Em contraciclo, os medicamentos com um custo até 30 euros não terão o seu preço aumentado.

No setor financeiro, termina a isenção da comissão por amortização antecipada de crédito à habitação com taxa variável, que regressa a 0,5%.

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