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Desafios da Política Monetária: Bancos Centrais Navegam Incerteza Global e Pressões Inflacionistas

Desde a Europa ao Japão, passando por São Tomé e Príncipe, os bancos centrais enfrentam o desafio comum de navegar um cenário de incerteza económica global, ajustando as suas políticas monetárias para controlar a inflação e garantir a estabilidade financeira.
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Na zona euro, uma ligeira subida da inflação para 2,2% em novembro, impulsionada pelos preços da energia, reforça a expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) manterá as taxas de juro inalteradas na sua próxima reunião. A presidente do BCE, Christine Lagarde, prevê que a inflação permaneça próxima da meta de 2% nos próximos meses, embora reconheça que a incerteza se mantém elevada devido à volatilidade das políticas comerciais globais. Esta perspetiva está alinhada com as projeções da OCDE, que não antecipa mais cortes de juros para a zona euro, sugerindo que o ciclo de normalização monetária terminará em 2026.

A moderação do crescimento salarial tem ajudado a conter a inflação, mas a economia do bloco continua a dar sinais de fragilidade.

No Japão, a expectativa é de uma mudança na política monetária. As declarações do governador do Banco do Japão (BoJ), Kazuo Ueda, sobre a possibilidade de continuar a normalização da política monetária levaram a especulações sobre uma subida das taxas de juro.

Como resultado, o rendimento dos títulos da dívida japonesa a 10 anos atingiu o nível mais alto desde 2007, e a bolsa de Tóquio registou fortes quedas. A pressão sobre o BoJ, que tem mantido as taxas de referência em 0,5%, aumenta também devido ao plano do novo governo de financiar um ambicioso pacote de estímulos com a emissão de mais dívida pública.

Em São Tomé e Príncipe, o novo governador do Banco Central, Agostinho Fernandes, delineou como principal objetivo recuperar a credibilidade da instituição.

Num contexto global de imprevisibilidade e riscos climáticos, Fernandes defende um banco central "competente, independente e previsível".

Os seus planos incluem reforçar a política monetária para garantir uma inflação baixa e estável, preservar a paridade cambial com o euro, gerir prudentemente as reservas internacionais e modernizar os sistemas de pagamento.

O seu mandato será guiado por princípios de independência técnica, transparência, ética e valorização do capital humano, assegurando uma cooperação institucional com o Governo, mas respeitando a separação entre as políticas fiscal e monetária.

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