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Criminalidade e Insegurança em Portugal

Uma série de crimes recentes, desde assaltos no norte do país a furtos no Ribatejo e um ato de crueldade animal no Gerês, ilustra um panorama de insegurança que afeta diversas comunidades em Portugal.

O sentimento de insegurança é particularmente evidente na baixa de Lisboa, onde comerciantes e moradores se sentem desprotegidos face a assaltos e furtos diários.

Estes crimes são, na sua maioria, atribuídos ao consumo e tráfico de droga, com os produtos roubados a serem vendidos abertamente nas praças da cidade.

A situação levou a que muitos empresários contratem segurança privada, evidenciando uma perceção de ineficácia da resposta por parte das autoridades.

A rede de tráfico opera com aparente impunidade a partir da Mouraria. No Ribatejo, a GNR de Coruche deteve o principal suspeito de uma recente onda de furtos que afetou várias localidades rurais, como Casal do Ossos e Foros de Vale Mansos. O homem, com cerca de 45 anos, é suspeito de subtrair ferramentas e eletrodomésticos, além de ser responsável por agressões a três pessoas. A detenção ocorreu no cumprimento de um mandado pendente por um crime semelhante, pelo qual cumprirá uma pena de 14 meses de prisão efetiva no Estabelecimento Prisional do Montijo. Em Braga, um homem de 49 anos foi condenado a cinco anos de prisão com pena suspensa pelo roubo a duas mulheres idosas, de 69 e 82 anos, em Vieira do Minho e na Póvoa de Lanhoso. Os crimes ocorreram em dezembro de 2024.

Após o segundo assalto, o arguido encetou uma longa e perigosa fuga de carro à GNR.

A suspensão da pena está condicionada à sujeição do arguido a um regime de prova que inclui tratamento à toxicodependência. Um cenário de diferente natureza foi denunciado no Parque Nacional da Peneda-Gerês, onde perto de Outeiro, no concelho de Montalegre, foram encontrados dezenas de cadáveres de animais calcinados.