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Médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde do Algarve vão paralisar durante 24 horas no dia 7 de agosto. A greve, convocada pelo Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS-FNAM), pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas, visa protestar contra a falta de pessoal e o agravamento das condições de trabalho no Serviço Nacional de Saúde (SNS) da região.
Em conferência de imprensa, os representantes sindicais exigiram ao Governo medidas eficazes para fixar profissionais no Algarve, sublinhando a necessidade de valorizar carreiras e salários e de abrir vagas carenciadas. André Gomes, do SMZS-FNAM, criticou a ausência do Algarve na lista de regiões beneficiadas com vagas específicas, considerando as políticas governamentais, como a criação de Unidades Locais de Saúde (ULS), meras tentativas de 'maquilhagem' que não resolvem o problema fundamental: a falta de médicos, enfermeiros e assistentes.
A situação laboral é descrita como insustentável, com o trabalho extraordinário a tornar-se rotina diária e os profissionais a ultrapassarem o limite legal de 150 horas para assegurar os cuidados aos utentes. O elevado custo de vida, particularmente da habitação, é um dos principais entraves à fixação de trabalhadores. A pressão sobre os serviços de saúde intensifica-se durante o verão, quando a população da região chega a quadruplicar, tornando a 'manta', que já é curta, ainda mais insuficiente.
Os sindicatos alertam para a dimensão da crise. Alda Pereira, do SEP, estima que faltem cerca de 1.500 enfermeiros e descreve o cenário como um 'caos', com os profissionais 'esgotadíssimos'. Rosa Franco, representante dos assistentes, corrobora a falta de pessoal como o principal problema, revelando que os concursos para auxiliares de saúde ficam maioritariamente desertos e que muitos dos que aceitam trabalhar desistem após poucos turnos, devido à sobrecarga de serviço e ansiedade.
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