O ‘Embaraço’ de Ribeiro e Castro: Antigo Líder do CDS Arrependido do Voto na AD



Durante um discurso nas comemorações do 1º de Dezembro, em Lisboa, o antigo líder do CDS-PP e atual presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, José Ribeiro e Castro, confessou sentir-se 'embaraçado' e arrependido por ter votado na Aliança Democrática (AD) nas últimas eleições legislativas. A sua desilusão com o atual executivo foi o tema central da sua intervenção, na qual criticou a falta de abertura para o diálogo por parte do Governo. Ribeiro e Castro acusou o Governo de responder 'à indiferença com indiferença', lamentando a ausência de apoios governamentais. Segundo o antigo dirigente, embora o 'panorama de declínio dos apoios governamentais' já se verifique há 25 anos, existia a esperança de que o novo Governo definisse 'um quadro novo', o que não se concretizou. A crítica visa a falta de apoio à Sociedade Histórica da Independência de Portugal e a ausência de membros do Governo, incluindo o primeiro-ministro, nas cerimónias que a organização promove. O histórico do CDS-PP assumiu uma quota de responsabilidade pessoal pela situação, afirmando que, se antes podia refugiar-se na ideia de não ter culpa por não ter votado no PS, agora sente o contrário: 'eu tenho culpa, eu votei AD.
É um pensamento bastante insuportável'.
As críticas foram dirigidas diretamente ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, a quem Ribeiro e Castro atribui a responsabilidade final pela situação.
Afirmou que, 'sem prejuízo dos ministros setoriais', o assunto é da competência do chefe do Governo, queixando-se de ainda não ter sido recebido nem de conseguir a sua participação nos eventos organizados pela sociedade.
















