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Morte do músico sueco Tomas Lindberg

O mundo do metal está de luto pela morte de Tomas Lindberg, o carismático vocalista da banda sueca At The Gates. Aos 52 anos, o músico que ajudou a definir o som de Gotemburgo partiu, deixando um legado indelével na música extrema.
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O músico sueco Tomas “Tompa” Lindberg, conhecido por ser a voz da banda de death metal melódico At The Gates, morreu aos 52 anos, vítima de um carcinoma adenoide cístico, um cancro raro e agressivo na boca e no palato. A notícia, confirmada a 16 de setembro de 2025, gerou uma onda de homenagens por parte de fãs, músicos e profissionais da indústria musical, que lamentaram a partida precoce de uma das figuras mais influentes do metal das últimas três décadas. Nascido em Gotemburgo, Lindberg foi um dos arquitetos do “som de Gotemburgo” nos anos 90.

Juntamente com bandas como In Flames e Dark Tranquillity, os At The Gates fundiram a brutalidade do death metal com melodias de guitarra de inspiração clássica. O álbum «Slaughter of the Soul», de 1995, é considerado um marco do género, tendo influenciado uma nova geração de músicos e servido de base para o desenvolvimento de subgéneros como o metalcore norte-americano, com bandas como Killswitch Engage e As I Lay Dying a beberem diretamente desta fonte.

A canção «Blinded By Fear» chegou a ter um vídeo em rotação na MTV.

A carreira de Lindberg foi marcada pela versatilidade, tendo participado em inúmeros projetos de diferentes estilos, como Disfear e Skitsystem (crust punk), Lock Up (grindcore) e The Great Deceiver (experimental).

Fora dos palcos, era professor de estudos sociais, refletindo um lado mais intelectual. Apesar do diagnóstico de cancro no final de 2023 e de estar hospitalizado desde maio de 2025, o músico manteve-se ativo, tendo gravado as vozes para um novo álbum na véspera de uma cirurgia.

A banda havia comunicado a sua doença em agosto, pedindo respeito pela sua privacidade. Desde o anúncio da sua morte, as reações multiplicaram-se.

Albert Mudrian, diretor da revista Decibel, recordou-o como um defensor de novos artistas. Músicos como Nick Holmes (Paradise Lost) e bandas como os japoneses Mono lamentaram a perda de um artista que deixou uma “marca indelével” no metal.

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