
Rubio chega a Israel este domingo para abordar a ofensiva em Gaza



A situação na Faixa de Gaza agrava-se com a intensificação dos ataques israelitas, que provocaram mais de 30 mortos em ações recentes, incluindo 12 crianças. A ofensiva militar em curso, que visa desarmar o Hamas e recuperar reféns, já forçou mais de 250 mil habitantes a abandonar a Cidade de Gaza, segundo o exército israelita. A crise humanitária é severa, com a ONU a declarar a região em situação de fome e o número total de mortos a ultrapassar os 64 mil, na sua maioria civis, desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023.
Neste contexto, a pressão política sobre o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, aumenta significativamente.
O Fórum das Famílias dos Reféns acusou-o publicamente de ser o "principal obstáculo" a um acordo para o fim da guerra e a libertação dos cativos, afirmando que Netanyahu sabota qualquer acordo iminente. Em contrapartida, o primeiro-ministro defende que a eliminação dos líderes do Hamas sediados no Qatar, alvo de um recente ataque aéreo israelita que causou seis mortos em Doha, é a chave para resolver o conflito e libertar os reféns, acusando-os de bloquearem todas as tentativas de cessar-fogo.
O ataque em Doha, um importante mediador regional e aliado dos EUA, gerou descontentamento na administração norte-americana, com o Presidente Donald Trump a declarar-se "muito descontente".
No entanto, o diplomata Marco Rubio, em visita a Israel, assegurou que o apoio dos EUA se mantém, embora o impacto da ação tenha de ser discutido. A visita de Rubio visa também reforçar a oposição americana ao reconhecimento unilateral de um Estado palestiniano.
A escalada do conflito estende-se a outras frentes.
Israel continua a realizar ataques no sul do Líbano e no Iémen, onde bombardeamentos recentes mataram 46 pessoas e destruíram infraestruturas civis.
A nível internacional, a ofensiva em Gaza motivou um grande protesto em Berlim pelo "fim do genocídio" e levou universidades a cortar laços com instituições académicas israelitas.
O Irão instou os países islâmicos a tomarem medidas concretas contra Israel, enquanto a Síria negoceia um acordo de segurança com o governo israelita para reduzir as tensões na sua fronteira.
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